sábado, 12 de abril de 2008

Reitor interino (E.Mamyia) dura mais de 24 h no poder


No final da tarde, colaremos TUDO que saiu no Correio. Gente, vale a pena gastar 2 reais para ler, no papel, "estórias de arrepiar" sobre os "rolos" Funasa-Funsaúde e etc.

Edgar Mamiya, no início da reunião do Conselho Universitário (Consuni), anunciou a carta de pedido de afastamento por 60 dias do decano de Administração, Érico Weidle. Érico Weidle foi Decano de Administração (DAF) nas últimas três administrações da UnB, tendo iniciado na gestão do ex-reitor Lauro Morhy. O DAF é responsável pela contabilidade e pelas finança$ da universidade.
O vice-reitor se nega a deixar o cargo. A comunidade acadêmica da UnB e a sociedade não o reconhecem como legitítimo condutor na condução da crise. Ao contrário, pesam sobre seu nome graves denúncias de mau uso do dinheiro público, com uma viagem em comitiva à Ásia para conhecer parques tecnológicos, custeada com verbas que deveriam servir à saúde indígena (via convênio da FUBRA com a FUNASA). A FUNASA reconheceu que houve sérias irregularidades e cancelou o convênio com a UnB. O vice-reitor Edgar Mamiya não está atento que esta transição deverá ser realizada com tranquilidade, pois cada dia que passa o nome da UnB fica desgastado no contexto nacional. Se fosse um bom administrador e tivesse amor genuíno à UnB (não ao cargo), o vice-reitor se afastaria imediatamente, porque os contratos geradores de recursos para a manutenção da instituição estão sob o risco de serem protelados ou cancelados e um incalculável montante de recursos está sendo perdido.
A atual crise não foi gerada pelos segmentos da universidade mas PELA PÉSSIMA ADMINISTRAÇÃO perpetrada nos últimos anos por Timothy-MAMYIA & Cia.

A saída deve ser voluntária e definitiva de TODA a administração timothy-MAMYIA & Cia.

Outro fato que demonstra que o apego ao cargo pode ser tão ou maior que a do ex-reitor: é a agressão que o fotógrafo do Correio Braziliense Edson Gês sofreu pelos seguranças do vice-reitor Edgar Mamiya à saída da reunião do Consuni ontem à noite (veja as fotos abaixo).
A TV Record registrou os fatos (veja clicando aqui)
Esta ação truculenta é sintomática. Nas assembléias, nos comunicados oficiais e pelos corredores da UnB corre a teoria da conspiração da grande mídia contra a UnB. Esta falácia serve para desqualificar o papel da imprensa livre que é uma das propulsoras do impulso democrático no mundo. Com a exceção dos assessores mais diretos, ninguém acredita em um complô contra a UnB (leia-se contra a administração Timothy-MAMYIA & Cia) .
A agressão sofrida pelo repórter é intolerável e seu agente e responsável direto deve ser responsabilizado legalmente. Aliás, a atitude nociva do chefe dos seguranças Sr. Weglisson Medeiros (veja os gestos obscenos aqui), para com o público e os jornalistas, deve ser investigado e devidamente punido. E o será, agora ou nas próximas semanas.





Fotos: Ailton de Freitas/Agência O Globo












































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