ENTREVISTA: Ricardo Souza
."Não dá para se falar em sigilo bancário para fundações"
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por Joana Wigtman
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A crise na Universidade de Brasília (UnB) tomou conta do noticiário local e nacional, nos últimos dias. Gestores da instituição e de suas fundações de apoio passaram a ser alvos do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), que está investigando, a fundo, os gastos destas entidades. Um dos promotores que está à frente desta apuração é Ricardo Souza. Em entrevista ao Jornal de Brasília, ele apontou os indícios de irregularidade nos contratos da UnB e avaliou como a posse do novo reitor pro tempore da universidade, Roberto Aguiar, pode contribuir para as investigações.
A crise na Universidade de Brasília (UnB) tomou conta do noticiário local e nacional, nos últimos dias. Gestores da instituição e de suas fundações de apoio passaram a ser alvos do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), que está investigando, a fundo, os gastos destas entidades. Um dos promotores que está à frente desta apuração é Ricardo Souza. Em entrevista ao Jornal de Brasília, ele apontou os indícios de irregularidade nos contratos da UnB e avaliou como a posse do novo reitor pro tempore da universidade, Roberto Aguiar, pode contribuir para as investigações.
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O escândalo, que resultou na renúncia do ex-reitor Timothy Mulholland, envolve despesas pessoais bancadas com dinheiro público oriundo das fundações, entre elas gastos com mobílias e artigos de luxo para o apartamento funcional que o reitor ocupava na 310 Norte. A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) foi a responsável pela destinação de R$ 470 mil usados na compra de mobiliário. O rol de despesas com itens supérfluos e o desvio de verbas destinadas à pesquisa saltaram aos olhos dos promotores.
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Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) comprovou as irregularidades. E a crise, que estourou quando alunos da UnB decidiram invadir o prédio da reitoria, no último dia 3, teve um desfecho na última semana, quando os manifestantes deixaram o lugar. Mulholland responde a um processo de improbidade administrativa pelas despesas do imóvel, pagas pela Finatec.
Leia a entrevista clicando aqui.
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Veja aqui outra entrevista do promotor Ricardo, em webTV:
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Promotor do MP dá entrevista em webTV sobre a crise (11 de abril de 2008)
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