domingo, 6 de abril de 2008

Blog UnB é sucesso absoluto

Olá internautas,
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Aqui é do setor de Propaganda & Marketing do Comitê UnB Livre. Estamos aqui para relatar que nosso blog já obteve mais de 2 mil visitas do Brasil (de 46 cidades).
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No total, até ontem, foram 2.536 visitas e 4.595 acessos de todo o mundo (31 paises). Lembrando que este blog nasceu dia 14 de março.
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Nosso blog é solidário à ocupação da reitoria. Aproveitamos para divulgar o Blog da Ocupação da UnB, que traz dezenas de manifestações de apoio e/ou solidariedade de todo o Brasil.
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........www.ocupacaounb.blogspot.com
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2 comentários:

Anônimo disse...

Caro prof. Marcelo Hermes,
eu vinha por meio de posts também insistindo nesse mesmo ponto: fatos vindos da justiça, pra depois haver uma reunião, pra poder-se ir contra o argumento dos professores que dizem que não há investigação, de que não há nada contra o reitor na esfera da justiça. Pois bem, temos visto que isso é dificil.

Mas agora queria sugerir uma outra linha de raciocínio e colocar os fatos de uma outra maneira. Perdão se estiver repetindo algum ponto de vista já aventado e posto de lado.
Bem, penso que em assembléia deveríamos conclamar o professorado a se pronunciar eticamente, ou seja, fazer um julgamento moral do Reitor na condução da UnB, e não um julgamento legal; esse ele enfrentará depois na Justiça. O que proponho é uma linha de raciocínio como a de cassação de mandatos de deputados ou mesmo do presidente (Collor). Lembram-se? Primeiro, no parlamento, o julgamento foi político, de decoro, sobre a forma que aqueles haviam se comportado. Depois é que houve um julgamento legal, em que praticamente todos se safaram... (Collor se esquivou dos 100 processos que surgiram)

É nesse sentido que sugiro a linha de raciocínio: um reitor, citado em várias investigações como partícipe no mínimo conivente merece ficar no cargo? Um professor, em função de representatividade, pode permancecer insciente de tudo que ele se diz ser (vide videos da cpi no google) ? Um professor eleito reitor pode permancecer no cargo sendo arrolado como suspeito em tantas investigações? Ainda que diretamente a figura do Reitor não seja objeto de alguma investigação já concluída pela Justiça, o fato de ele ser ligado a essas irregularidades e portanto suspeito já não o demonstram com uma prática que vai contra o decoro que o cargo de professor, ainda mais em função representativa deve ter? (corram atrás do regimento das universidades federais e vejam lá como um professor e um reitor devem se comportar, isso deve estar previsto; há também o regime do servidor público, no google mesmo ) "À mulher de César não basta ser honesta, deve também parecer honesta": esse é o princípio nesse âmbito.

Enfim, era essa a linha de raciocínio que tivemos eu e colegas conversando sobre o assunto, que a coisa deveria ser interpretada como no caso de outras funções representativas, e ao estarmos votando pelo afastamento ou impedimento do reitor do cargo não estaríamos fazendo um julgamento formal (trâmite jurídico, judiciário) nos adiantando em relação à justiça, prejulgando-o, mas estaríamos fazendo um julgamento político, ou seja, até que ponto nós professores estaríamos dispotos a arcar e ser responsáveis pelo ônus político causado pelo reitor, pelo fato de ele ter sido vacilante em sua gestão da Universidade e causado tantos transtornos nas estruturas da universidade. (intervençoes nas fundações, editora, reitoria parada etc). Afinal, quem não está convencido pelos indícios de que o Reitor incorreu, no mínimo, em crime de ímprobidade, quando diz não saber o que transcorria, com ele reitor. Ainda que ele não tenha praticado crime de corrupção, é insustentável para professor arcar com a responsabilidade de manter no cargo alguém que, pela ignorância que confessa ter de fatos, foi vacilante e ímprobro por tê-la. É insustentável para o professor manter no cargo alguém que atirou a Universidade de Brasília na situação administrativa em que ela se encontra, de ingerência.

Ao cabo, em qualquer lugar do mundo o julgamento material, legal, (feito pela justiça), leva muito tempo. O apelo que segmento do professorado faz ao dizer que o outro segmento julga os fatos se adiantando à justiça, esse apelo não cabe. O que a parte do professorado em que me incluo faz é um julgamento político; como cidadãos, nós professores temos o direito de emitir nossa opinião diante dos fatos ocorridos nos últimos meses, e no forum que nos compete, a assembléia (como foi aquele da eleição), emitir essa opinião por meio do voto, dizendo se estamos de acordo ou não com os administradores que atiraram a UnB nessa situação que hoje se encontra. Marquemos bem a separação entre os 2 tipos de julgamento.


Tião

Ps; peço a vcs que, se a idéia não for batida e tiver o interesse que eu julgo que tenha, que a reformulem e a postem o que reformularem como post, pra que possa ser vista por mais gente, bem como peço a vcs que trabalhem e caminhem nessa linha de raciocícnio. Quanto ao texto, fiquem a vontade pra reproduzi-lo como bem entenderem, cortando, modificando etc. Mas, peço que trabalhemos essa linha de raciocínio. O que acham?

Abraços
e sorte pra nós

Anônimo disse...

Sou estudante da Universidade Federal Fluminense (UFF) e apoio a causa de vocês!
Um abraço do Rio de Janeiro.