O CONSUNI reuniu-se nesta segunda-feira para decidir os rumos da crise.
Após calorosos debates, não foi possível extrair um nome para o reitor pro tempore. Nem ao menos retirar a paridade e definições sobre a assembléia estatuinte, uma conquista obtida pelos alunos e funcionários na pauta de discussões.
O CONSUNI, composto por sua maioria por professores, se recusa sistematicamente a discutir a paridade e a assembléia estatuinte. Sem surpresas. A maioria do CONSUNI é constituída por professores que vinham concedentemente homologando os atos aberrantes da antiga administração em nome do “respeito às normas e ao bom funcionamento da universidade”.
Hoje permanece o impasse, quando há a continuidade da reunião do CONSUNI.
Os estudantes permanecem na reitoria com a bandeira da paridade. E os funcionários também aderiram ao movimento e estão dispostos a engrossar o movimento ocupando também a reitoria, caso a paridade não seja conquistada.
Após calorosos debates, não foi possível extrair um nome para o reitor pro tempore. Nem ao menos retirar a paridade e definições sobre a assembléia estatuinte, uma conquista obtida pelos alunos e funcionários na pauta de discussões.
O CONSUNI, composto por sua maioria por professores, se recusa sistematicamente a discutir a paridade e a assembléia estatuinte. Sem surpresas. A maioria do CONSUNI é constituída por professores que vinham concedentemente homologando os atos aberrantes da antiga administração em nome do “respeito às normas e ao bom funcionamento da universidade”.
Hoje permanece o impasse, quando há a continuidade da reunião do CONSUNI.
Os estudantes permanecem na reitoria com a bandeira da paridade. E os funcionários também aderiram ao movimento e estão dispostos a engrossar o movimento ocupando também a reitoria, caso a paridade não seja conquistada.
Abaixo estão alguns dos destaques da imprensa nesta terça-feira:
Correioweb: Consuni adia decisão sobre escolha do novo reitor.
Um comentário:
A radicalização dos estudantes é
saudável, mas ela não ocorreu ontem.
Vem, de fato, desde o início da crise,
quando não aceitaram serem esmagados
pela administração agora enxotada e pela
maioria dos professores, de vários modos
vinculados às práticas e ideais desta
gestão que ainda permanece.
Os estudantes foram radicais quando,
a despeito do clima de normalidade e
apoio concertado entre a administração
e os professores, protocolaram denúncia
contra o reitor. Foram radicais quando
realizaram manifestação pública em
frente ao apartamentomilionário. Foram
radicais quando eram a única voz
interna ecoando coletivamente a
indignação social. Foram radicais
quando ocuparam a reitoria e
desmascararam todo o conjunto dos
professores que insistiam em não
enxergar a gravidade da crise.
Continuam radicais ao forçarem muitos
professores que, na prática mostram
sua face contrária ao movimento,
apesar de seus discursos e duas
histórias.
A paridade sempre, desde o início, foi
um ponto fundamental da pauta de
reivindicação dos estudantes, e também
do coletivo UnBlivre.
É necessário radicalizar, é necessário
dizer em alto e bom som que essa
radicalização é saudável, que, através
dela, os estudantes estão ajudando a
limpar a UnB.
Viva a radicalização!
Francisco
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