segunda-feira, 30 de junho de 2008

Audiatur et altera pars


O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade de Brasília (UnB) definiu por 27 votos a favor, 24 contra e 5 abstenções, na tarde de sexta-feira, como serão distribuídos os votos entre os três segmentos da UnB (discentes docentes e funcionários técnico-administrativos) nas eleições para reitor. O peso de cada segmento é 1/3 que será repartido pelo total dos votos daquele segmento. Isso significa que cada segmento terá a sua proporção, o seu terço, repartido pelo total de integrantes. Na prática, considerando que o denominador é o número total de votantes de cada segmento (em números aproximados), cada voto estudantil equivale a 1/30000, o voto dos funcionários equivale a 1/2500 e o dos professores equivale a 1/1500. A opinião de cada professor vale 20 vezes mais em relação ao peso da opinião dos estudantes.

Esta fórmula não é “paridade”. Paridade por definição é qualidade de par, de igual, segundo o dicionário Houaiss. Este sistema de repartição do peso de cada segmento se chama, na prática, de proporcionalidade. Assemelha-se mais ou menos ao que acontecia no sistema anterior à “paridade”. Desmotivado pelo minguado peso, o segmento dos estudantes não representara nem 0,15% do total de votantes, na eleição para o reitor que se demitiu há poucos meses atrás, por suspeitas de má gestão. Com a fórmula aprovada, para que a paridade valesse como equilíbrio na representação, todos os integrantes dos três segmentos da UnB deveriam votar algo quase impossível de ocorrer. Considerando o curto tempo de debate para as eleições e a crônica desmoralização estudantil imposta por colegiados docentes esmagadoramente hegemônicos, é quase impossível mobilizar os trinta mil estudantes para a votação, resultando em uma grave sub-representação discente na escolha para reitor.

A impressão geral que se tem entre os estudantes, os servidores técnico-administrativos e parte dos docentes, é que houve uma manobra ilusionista para a proporcionalidade ser revestida de “paridade”. Foi uma torta sem recheio, um pastel de vento.

A paridade com a fórmula proposta pela comissão paritária escolhida pelo Consuni foi enviada aos departamentos, faculdades e institutos para ser debatida. O que não ocorreu de todo. Há várias manifestações de integrantes da comunidade universitária, indicando que manobras tais como reuniões informais, atraso ou a negativa de convocação de alunos e funcionários ou simplesmente a não realização de reuniões e registro em ata. A desmobilização, deliberada ou não, resultou em opiniões enviesadas levadas pelos conselheiros docentes, que não representaram em seus votos, um debate profundo e simétrico entre todos os segmentos. Neste sentido, o golpe não foi apenas contra os segmentos hoje menos representados (estudantes e funcionários), mas foi contra parte dos docentes que não tiveram a oportunidade de se manifestar em reuniões colegiadas.

Não foi surpresa a votação pela proporcionalidade. A maior parte dos conselheiros docentes do Consuni foi eleita durante a gestão do ex-reitor. Uma gestão que se notabilizou por denúncias cotidianas de má aplicação de recursos públicos, clientelismo e concentração de poder. Uma das estratégias mais perversas da gestão passada foi deslegitimar os conselhos e colegiados, ao fomentar o apoio aos seus subalternos prediletos e servis. A decisão do Consuni, majoritariamente composto por docentes que não se opunham frontalmente aos desmandos e à fuzarca administrativa que se instalou na UnB na última década, foi lastimável. Surpreende apenas a insensibilidade de um grupo de conselheiros às reivindicações de um segmento (estudantes), a quem deveriam servir com gentileza e desprendimento.

A proporcionalidade votada no Consuni foi uma manobra para blindar o valhacouto de uma elite que se nega a fazer concessões ou aceitar a existência política de dois segmentos que também possuem discernimento político, decidem e que dão a organicidade à Instituição Universidade de Brasília.

Os números demonstram que a votação foi apertada e longe de um consenso construído no diálogo franco e no respeito às reivindicações dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos e grande parte dos docentes. Há claramente um conflito em curso na UnB. Uma espécie de oligarquia docente quer dispor de poder absoluto nas decisões administrativas e particularmente, na manipulação de verbas dento da Instituição. A correta ação da reitoria temporária em alocar 17 milhões ao Hospital Universitário, oriundos do MEC, algo inimaginável na gestão do ex-reitor, é a comprovação de que as prioridades da gestão anterior não eram com o público, com a população, com uma ciência com objetivos sociais. No mínimo era voltada para um grupo que se auto-alimentava em benesses, sem considerar o objetivo de uma universidade pública.
A manobra pela proporcionalidade, que se assemelhou aos malabarismos parlamentares, daqueles que estamos acostumados e ver nas casas legislativas do Brasil, foi urdida por setores sem forte tintura partidária na UnB. A proporcionalidade votada visa poupar energia nas decisões administrativas, para um grupo que se empenha em repetir, perpetuar e propagar as políticas de privatização do viver, do aprender e do ensinar públicos. A manobra abriu espaço para que haja uma vantagem esmagadora dos docentes em relação aos estudantes, categorias hoje em rota de colisão. Uma nova trombada entre o transatlântico docente capitaneado pelos teimosos timoneiros embevecidos pelo poder e o iceberg do protagonismo estudantil, pode acarretar um desastre institucional. Com uma diferença: talvez não haja escaleres para todos.

Prof. Vanner Boere Souza (membro do Coletivo UnB Livre).

CFS/IB/UnB , vanner@unb.br

domingo, 29 de junho de 2008

PARIDADE FERIDA, MAS NÃO MORTA!


"Parafraseando Bertolt Brecht, eles vieram à reunião do CONSUNI e deram um golpe na paridade. Se ficarmos apenas reclamando, denunciando, ironizando, estaremos fazendo o mesmo que milhões de alemães fizeram quando da tomada do poder pelos nazistas... e logo, logo, não poderemos nem mesmo ironizar.
O modelo que temos de seguir é o de Gandhi: vamos "arrastar" os colegas funcionários e alunos para as urnas, imitando o Mahatma quando ele levou milhões de indianos, a pé, para ir buscar, cada um, um punhado de sal nas praias da Índia, quebrando o monopólio do sal e escangalhando a economia dominada pelos ingleses.
Gandhi conduziu o povo indiano para a independência, como todos deveriam saber, convencendo a população de que ela era capaz de derrubar a tirania britânica.
Mulholland é um nome inglês, não é? Pois então, vamos acabar com o timotismo levando o "povo da UnB" para depositar, nas urnas de setembro próximo, o sal da renovação democrática da Nossa Universidade."
Luiz S. Macêdo de Oliveira
Professor Adjunto Doutor
Departamento (sob intervenção timotista) de Administração

Mensagem enviada ao blog Ciência Brasil

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Mantida a intervenção na FINATEC


Desembargadora do TJDFT suspende eleições e mantém intervenção na Finatec

27/06/2008 - 18:31 h (Jornal de Brasília)

A Desembargadora Nídia Correa, da 3ª Turma Cível do TJDFT, proferiu liminar em medida cautelar nesta sexta-feira, 27/6, suspendendo a determinação de novas eleições para o Conselho Superior da Finatec e mantendo, assim, a intervenção na entidade. A liminar confirma decisão anterior proferida em agravo de Instrumento e mantém a intervenção até o julgamento do mérito da medida cautelar.

Definida a paridade...de araque

Do site da UnB:

27/ 06/ 2008 - UNIVERSIDADE

Consuni define fórmula para eleger reitor

Peso das categorias será calculado com base no total de eleitores aptos a votar, sem estabelecimento de quórum mínimo

Rodolfo Borges - Da Secretaria de Comunicação da UnB

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade de Brasília (UnB) definiu, na tarde de sexta-feira, 27 de junho, a fórmula que vai reger a próxima eleição paritária para reitor da instituição.
O cálculo do peso de cada segmento será feito levando em conta o total de eleitores aptos a votar, método aprovado por 27 votos a favor, 24 contra e 5 abstenções.

A fórmula geral estabelece que serão somados os valores da votação da chapa junto ao segmento multiplicados por seu respectivo peso (33%, já que a eleição é paritária).

A fórmula de peso escolhida, portanto, é dada pelo total global de eleitores aptos a votar dividido pelo total de eleitores do segmento aptos a votar. Esse valor é dividido por 3 e equivale ao peso do segmento.

A proposta apresentada inicialmente pela comissão responsável por elaborar as regras da eleição estabelecia quorum mínimo de 10% para que o peso dos segmentos fosse calculado, dispositivo que foi abolido pelo Consuni, deixando o artigo 30º com parágrafo único na redação final.

Na prática cada voto estudantil equivale a 1/30000, de professor equivale a 1/1800 e dos funcionários 1/2500.

Ou seja, cada voto de professor vale aproximadamente 20 vezes mais do que cada voto de estudante.

UMA GRANDE MANOBRA ELEITOREIRA COSTURADA PELOS e PARA OS TIMOTISTAS !


1968 a 2008 na UnB


O jornalista Zuenir Ventura e o fotógrafo Luis Humberto falaram ao Correio Braziliense sobre as causas, a luta e o reflexo de 1968 no mundo de hoje. Uma forte ênfase está no papel da UnB. Vejam partes da entrevista:
"
UnB: utopia
“A UnB era a grande utopia dos intelectuais brasileiros. Ser convidado para ser professor da UnB era se sentir como um dos eleitos” (Zuenir)

Era um Eldorado da inteligência brasileira. A gente acabava as aulas no entardecer e já ficava pensando na hora de voltar no dia seguinte: um emprego raro no Brasil. Tinha uma proposta transformadora. E qualquer coisa que represente inteligência e transformação era péssima para os militares, habituados a pensar por esquemas e de forma bruta” (L.Humberto)

UnB: invasão
“O (presidente) Costa e Silva não queria a invasão da UnB. Ele falou: ‘Diz pra essa gente que, com a universidade, nada. Eu quero dormir tranqüilo’. No dia seguinte, ele se surpreendeu com a invasão, que foi autorizada pelo Gama e Silva, um civil muito mais linha-dura do que os militares.” (Zuenir)

“Em 1968, o Rio era o centro de tudo. Os acontecimentos de maior repercussão – a morte de Edson Luiz, a passeata dos 100 mil, o AI-5 – foram lá. A notícia da invasão da UnB chegou sem grande alarde. Depois da invasão e do discurso do Marcito (Márcio Moreira Alves, então deputado federal), veio o AI-5. E a invasão da UnB foi o pretexto que a linha-dura esperava; isso, para mim, ficou claríssimo. Porque, em abril, houve uma tentativa de AI-5, de um golpe dentro do golpe, que acabou abortado. Era preciso arranjar pretextos para justificar o endurecimento. Foi quando a linha-dura ganhou a parada. Para mim, isso ficou claríssimo 20 anos depois, quando fui fazer o livro 1968 – o ano que não terminou” (Zuenir)

“A invasão da UnB foi uma espécie de Viagra da Revolução” (Luis Humberto)

1968 no mundo
“Foi o momento de uma geração que estava descontente com o que estava acontecendo depois da guerra. Porque todo mundo tinha acreditado que viria a paz, a fraternidade entre os homens, não veio nada disso. E os que se dispunham a reformar o mundo, como os soviéticos, se mostraram uns facínoras quando invadiram a Tchecoslováquia” (Luis Humberto)

“ Em 1968, havia rebeldia e insatisfação, mas não necessariamente de origem política, de esquerda. Isso foi mais forte no Brasil: aqui, a luta era para derrubar uma ditadura. Mas, na França, o maio de 1968 começou como motivação social – a reivindicação dos estudantes era por dormitórios mistos: eles queriam ter acesso aos dormitórios femininos” (Zuenir) "

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Quadrilhas, mas não é festa junina


"ONGs irrigam campanha eleitoral"
Presidente da CPI afirma que verdadeiras quadrilhas existem no país para roubar cofres públicos

Jornal do Brasil
As articulações do senador Raimundo Colombo (DEM-SC), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não-Governamentais (ONGs), para dar sobrevida às investigações ainda não decolaram. Sem conseguir avançar sobre os dados bancários e fiscais das entidades envolvidas em uma delicada relação com o governo, o senador luta para desmontar as manobras governistas que levam a CPI, desde outubro do ano passado, a um marasmo. Em entrevista ao Jornal do Brasil, Colombo sustenta que mesmo sem conseguir expor as grandes quadrilhas que se disfarçam de ONGs por todo o país, a Comissão terá um papel fundamental no futuro ao propor um marco regulatório para o setor.
Há oito meses em andamento, a sensação que a CPI das ONGs deixa é de que ainda não disse a que veio. A criação da CPI já se justificou?
- Reconheço que temos dificuldades, mas a CPI está cumprindo seu papel. Dividimos os trabalhos em duas fases. A primeira foi a da evidência, da coleta de provas. Fizemos um amplo levantamento tentando montar um verdadeiro raio X do terceiro setor. Ao todo, são 300 mil entidades em todo o país e pelo menos 12 mil recebem recursos do governo federal. Fomos atrás de tudo, mas nem sempre tivemos ajuda. As informações, por exemplo, das ONGs que recebem recursos de estatais, apoio dos governos estaduais e até de órgãos internacionais nós nem sempre tivemos acesso. A segunda etapa é a investigação que estamos nos esforçamos para colocar em prática com o cruzamento de informações financeiras, mas também não está sendo um trabalho fácil.
O que tem dificultado a varredura nos gastos suspeitos?
- Desde o início defendemos a importância da quebra de sigilos fiscais e bancários para ajudar a comprovar o desvio de dinheiro público por meio das organizações. Mas o plenário da CPI, com maioria governista, tem impedido este acesso. Há um acordo com a base para termos acesso apenas às movimentações financeiras atípicas destas entidades no Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Poderemos verificar saque e depósitos acima de R$ 100 mil e, portanto, o avanço ainda é tímido e a CPI se enfraquece.
O que mais tem chamado a atenção do senhor durante as investigações?
- Há muita ONG séria, que trabalha e presta serviços realmente a uma população que o poder público nem sempre tem condições de atender. Mas também fica muito claro nesta nossa investigação que existe uma facção criminosa que se insere, se disfarça de ONG e causa um rombo incalculável nos cofres públicos. Já fizemos inúmeras projeções e não conseguimos fechar o prejuízo total.
Qual o papel do governo neste processo?
- Em toda esta história o que é mais significativo é o descaso dos agentes públicos. Não há critério na escolha, não há fiscalização, uma vez que os órgãos não apontam ao Tribunal de Contas da União as irregularidades identificadas por eles. Também não há cobrança de resultado. Você repassa o dinheiro para uma ONG cuidar de índios e não sabe o que aconteceu com o dinheiro.
Por que é cada vez mais comum identificarmos ONGs ligadas a políticos recebendo dinheiro público?
- É uma relação muito delicada. O que acontece é a mistura dos interesses políticos de alguns parlamentares com os eleitorais. Por outro lado a legislação das ONGs é frágil e facilita as irregularidades. Na prática, ainda não existem freios para que ONGs ligadas a políticos deixem de ser beneficiadas. O governo adiou a adoção de medidas porque estamos em ano eleitoral. Foi irresponsável. Nesse ambiente, são muito fortes as evidências de que o dinheiro destinado às ONGs irriga campanhas eleitorais.
Nos últimos meses surgiram novas suspeitas envolvendo centrais sindicais e o deputado Paulo Pereira (PDT-SP), da Força Sindical. A CPI vai tomar alguma providência?
- Já estamos tomando. Nosso levantamento tinha nos deixado em alerta em relação as centrais sindicais e as denúncias só reforçam a necessidade da CPI cobrar explicações das ONGs e da própria Força Sindical.
A CPI recebeu críticas por não ter um objeto específico de investigação com tantas denúncias a apurar. Mas de repente, com novas denúncias, as fundações de apoio às universidades públicas foram levadas ao olho do furacão. Foi uma saída dos parlamentares ou já havia um cerco a estas instituições?
- As descobertas sobre os contratos milionários da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), ligada à Universidade de Brasília, e a super lixeira do ex-reitor Timothy Mullholand, não poderiam ficar sem uma análise com lupa. E foi muito valida porque avançamos em muitos pontos e com a ajuda do Ministério Público aos poucos vamos identificando uma rede que age neste tipo de instituição. Temos indícios de irregularidades ainda não comprovados também em Pernambuco e no Rio Grande do Sul.
Há um movimento entre os governistas para encerrar os trabalhos da comissão investigativa até o dia 18 de julho, quando começa o recesso parlamentar. O senhor é a favor disso?
- Ainda temos muito o que construir. Precisamos dar uma reposta à sociedade. A oposição é contra esta proposta e vai tentar resistir e dar continuidade ao trabalho.
O que a CPI vai produzir ao final?
- Já estamos produzindo. O nosso principal resultado sem dúvida será a proposta para um novo marco regulatório voltado à fiscalização das ONGs que ficará a cargo do relator da CPI, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apresentar. Hoje, uma prefeitura é fiscalizada pela Câmara de Vereadores, que tem condições de punir imediatamente, pelo Tribunal de Contas do Estado, pelo Ministério Público, ela [a prefeitura] tem que cumprir a lei das licitações, a Lei 8.666/93. Para dar um cheque para comprar uma caneta precisa dar um cheque nominal, que você pode rastrear. A ONG não tem nada disso, ela está totalmente liberada.

domingo, 22 de junho de 2008

Serviço de Utilidade Pública: como ser algemado sem se sentir ferido


Baseado em uma pesquisa nos portais de fabricantes de algemas e de relatos de prisioneiros experientes, fizemos um pequeno manual para o prisioneiro que por "mala suerte" venha a ser preso nos próximos dias, semanas ou meses.
1.Não resista na colocação de algemas, podem ocorrer sérios ferimentos na pele e nos ligamentos do pulso.
2. Não faça qualquer movimento brusco depois de algemado; as coseqüências foram citadas acima.
3. Não estranhe, mesmo com o máximo cuidado, você terá os pulsos machucados. Alguns modelos possuem a borda interna sextavada, justamente para facilitar a sujeição do prisioneiro.
4. Se der tempo, para evitar ferimentos de contato, faça muitos exercícios físicos com os braços e punhos. Isto fortalece e enrijece a musculatura dos pulsos, aumetando a resistência aos ferimentos.
5. O uso de vaselina nos pulsos ajuda a evitar ferimentos; como você não sabe o dia e a hora de ser algemado, use sempre vaselina nos pulsos.
6. Ao caminhar algemado, olhe cuidadosamente para baixo; isto ajuda a evitar uma queda desastrosa e com possíveis fraturas na face (22% dos prisioneiros algemados fraturam ossos da face e dentes, devido a quedas). Outra vantagem de andar com a cabeça baixa é a ocultação do seu rosto, mas que somente reforça a sua culpa: 10 em cada 10 prisioneiros que escondem o rosto, possuem alguma culpa (técnica policial).
7. Não seja ridículo colocando casaco, toalha ou qualquer coisa para encobrir as algemas; todo mundo sabe que você está algemado. Parece o septuagenário que pinta o cabelo de preto azeviche para "disfarçar" as cãs. Dá licença, né!
8. Não fique deprimido: muitas celebridades já fora algemadas e nem por isso o mundo acabou (Nelson Mandela, Michael Jackson, Mike Tyson, Muhamed Ali, Jader Barbalho, Naomi Campbell, Paulo Maluf, Fernando Gabeira, Paris Hilton, Britney Spears...).
9. Ser algemado é uma sensação estranha na primeira vez; mas não esqueça, em nosso país um prisoneiro somente pode ser algemado para transporte; como você não ficará viajando por muito tempo, as algemas não serão um adereço permanente.
10. Ser algemado é como perder a virgindade: na primeira vez parece que está todo mundo olhando e sabendo. Depois, vira a coisa mais normal do mundo e você vai achar até graça.

"Emprego de algemas
Paulo Celso Pinheiro Sette Câmara
A polícia da maioria dos países considera o emprego de algemas, no momento da detenção de alguém. É um procedimento obrigatório em todos os casos, independente da condição social, do status, da compleição física e, até mesmo, da idade do preso ou do local e circunstâncias da prisão. Ao estabelecer essa obrigatoriedade como regra, evitam a discricionariedade do policial sobre o assunto, tratando com equidade todos os detidos.

A imobilização com algemas é um procedimento cautelar com um triplo objetivo: preservar a segurança do preso; preservar a segurança do policial e assegurar a condução do detido, sem incidentes, à presença da autoridade competente. As algemas dificultam as tentativas de fuga que redundam em uso da força pelo policial para dominar o recalcitrante. Ainda evitam o dispêndio de esforço e recursos do Estado para captura do foragido. Também inibem a reação do preso ou a agressão aos policiais da escolta, ensejando a reação destes com a mesma intensidade. E, mais importante, resguardam o conduzido de, sob pretexto de reação, sofrer eventual violência ou tortura policial no deslocamento até a presença da autoridade, e por outro lado resguardam os próprios policiais de denúncias nesse sentido
."

sábado, 21 de junho de 2008

O sistema de espionagem na UnB

Câmera espiã
.
A UnB vai investigar a utilização das 37 câmeras de segurança instaladas no prédio da reitoria da instituição. Técnicos contratados pela universidade vão analisar para onde o sinal das imagens captadas era enviado. A suspeita sobre o mau uso do material surgiu depois que funcionários da administração pro tempore encontraram uma sala cheia de monitores de televisão no prédio da Editora UnB, no Setor Comercial Sul. A UnB também apura há duas semanas uma provável escuta no gabinete do reitor por meio da freqüência de rádio.

texto de Lúcio Costi
Especial para o Correio Braziliense

Eleições para reitor da UnB em dois turnos


O CONSUNI decidiu nesta sexta-feira, por larga margem de vantagem nas votações, à favor das eleições em dois turnos. Veja aqui o que saiu hoje no CorreioWeb.

Ainda, na reunião, ficou determinado não ser possível o financiamento público da campanha dos candidatos.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

CONSUNI continua definindo as regras para as eleições

"UnB
Reunião define regras eleitorais

Conselho Universitário discute hoje detalhes da disputa pela reitoria, marcada para setembro. Estudantes querem dois turnos e participação mínima de 10% dos votantes

Lúcio Costi
Especial para o Correio

Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press -13/6/08
Alunos comemoram aprovação da paridade nas eleições para reitor: desafio agora é a fórmula de cálculo do peso de cada categoria nas eleições
Depois de aprovar, na semana passada, a paridade para a eleição do próximo reitor da Universidade de Brasília, o Conselho Universitário da UnB (Consuni) reúne-se novamente hoje à tarde para concluir a elaboração das regras do processo eleitoral. Professores, estudantes e servidores vão discutir detalhes como o financiamento da campanha, a realização ou não de segundo turno e as normas éticas da disputa. As eleições para a escolha do novo reitor devem ser realizadas em setembro.

A reunião do Consuni e o processo eleitoral serão conduzidos pelo atual reitor pro tempore, Roberto Aguiar. Ele foi escolhido para assumir a UnB em meio à crise causada pelas denúncias contra o antigo reitor, Timothy Mulholland. Quando assumiu o cargo, Aguiar se comprometeu a comandar a universidade por um prazo máximo de seis meses, além de organizar o processo eleitoral. “Fui designado para presidir a escolha do novo reitor e para que essa eleição fosse democrática e totalmente transparente”, destaca Roberto Aguiar. “Até setembro, esse processo deve estar concluído”, acrescenta.

Durante a reunião desta tarde, os estudantes querem garantir dois turnos para o processo de escolha da lista tríplice de candidatos. Os três nomes serão entregues ao presidente da República, que nomeará o novo reitor. Para os alunos, os dois turnos garantem o confronto entre os programas dos candidatos — a intenção é diferenciar de maneira explícita os partidários do ex-reitor Timothy Mulholland, que pediu licença do cargo em meio a denúncias de improbidade administrativa e uma ocupação da reitoria que durou 14 dias. Os estudantes também querem que seja estabelecido um critério de quorum mínimo de participação em cada uma das categorias.
“O segundo turno é importante para que se saiba qual a hegemonia na universidade”, afirma o coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Fábio Félix. Há uma grande preocupação entre os dirigentes estudantis com a possibilidade de o futuro reitor ser do mesmo grupo que apoiou a gestão de Timothy. Na última quarta-feira, os estudantes se reuniram para decidir como será a mobilização para garantir seus objetivos na reunião do Conselho Universitário de hoje.

Se a regra do quorum mínimo for aprovada, a fórmula que calcula o peso de cada um deles prevê que o total de votantes das três categorias seja dividido pelo total de votantes de cada uma delas e multiplicado por um terço. No caso de uma ou mais categorias não alcançar o quorum de 10%, a fórmula levará em conta o total de aptos a votar em toda comunidade acadêmica dividido pelo total de eleitores da cada uma delas, sem levar em conta o total de pessoas que forem às urnas.

Tanto a decisão sobre os dois turnos quanto o quorum mínimo são pontos de honra para os representantes dos alunos da UnB. Eles apostam na polarização da eleição mas temem que o voto da categoria tenha menos peso, por isso querem garantir a regra do quorum mínimo. Embora não esteja fazendo um mapa dos possíveis votos, a direção do DCE acredita que as discussões serão acaloradas na reunião de sexta.

Dúvidas
A questão levanta dúvidas. O reitor pro tempore Roberto Aguiar teme que, da forma como está posto, o quorum mínimo possa trazer complicações. “Para mim não está claro. Da forma como está a redação eu acredito que dá problema de entendimento. Está mal escrito, mal elaborado. Pode dar mil interpretações jurídicas. Temos que limpar aquele texto em função das preferências da assembléia”, afirmou. Sobre a possibilidade de dois turnos nas eleições, Aguiar disse não ter opinião formada. “Minhas posições sempre são muito claras, mas disso eu não tenho certeza”, falou.

Os estudantes já contam, pelo menos, com o apoio da Associação dos Docentes (Adunb). A presidente da entidade dos docentes, Rachel da Cunha, defende a inclusão da regra do quorum mínimo no regimento das eleições. “A paridade representa a retomada do processo de redemocratização da universidade”, afirma. Ela acredita que a regra seja a garantia de que as três categorias tenham o mesmo peso na escolha do novo reitor.

A direção do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação UnB (Sintfub) apóia o quorum mínimo, mas não considera os dois turnos convenientes na eleição. O presidente do sindicato, Cosmo Balbino, quer evitar a partidarização das eleições. “Já fizemos isso (a partidarização) no sindicato e foi um grande erro para a categoria. Num momento de crise como o atual, isso teria um preço muito alto”, disse. Cosmo prefere se esforçar para o que chama de candidaturas viáveis, que representem os interesses da universidade acima de tudo.

Se depender do clima da reunião da sexta-feira passada, as discussões no Consuni prometem muita polêmica hoje à tarde. A contagem dos votos — 35 a favor da paridade e 27 contrários — foi tensa. A decisão começou pelos representantes dos institutos, a maioria contra a paridade. Mas todos os alunos e membros da administração superior pro tempore votaram pela mudança no processo. “Acredito que o voto paritário vai envolver mais a comunidade acadêmica nas decisões institucionais”, declarou o reitor temporário Roberto Aguiar. Já do lado dos contrários à causa estudantil, houve quem reclamasse do clima na reunião. “Os estudantes estão pensando no poder. Acho que seria melhor gastar esse tempo para debater a missão da universidade”, criticou o professor de psicologia Hartmut Günther, que votou contra à medida.


Para mim (o quorum mínimo) não está claro. Está mal escrito. Pode dar mil interpretações jurídicas. Temos que limpar aquele texto em função das preferências
da assembléia

Roberto Aguiar, reitor temporário da UnB"

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Medicina-UnB votou pela PARIDADE

O coletivo UnB Livre deseja saúde e vida longa aos profs Paulo e Leopoldo, da Medicina, pelos votos em prol da LIBERTAÇÃO da UnB: a paridade.

Parabens colegas !

Duas falas que engrandecem a UnB



ESTA É A HOMENAGEM DO COLETIVO UNB LIVRE AOS MESTRES ESTUDANTES QUE CONDUZIRAM O PROCESSO LIBERTÁRIO NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DURANTE OS ÚLTIMOS MESES.É IMPORTANTE QUE A COMUNIDADE CONHEÇA AS INSPIRADAS FALAS DE DOIS DOS SEUS REPRESENTANTES NO CONSUNI DA PARIDADE, EM13/06/2008.

O Coletivo UNB LIVRE tem a honra de reproduzir aqui, na seqüência em que elas foram pronunciadas, as falas de Edemilson Cruz Santana Júnior - Paraná, e de Tony Gigliotti Bezerra - Tony, no histórico evento.




Senhores Conselheiros,

Eu gostaria de aqui fazer uma observação que me parece muito significativa: Parece haver quase um consenso nas falas dos conselheiros que me antecederam. Todos eles, um após o outro, ao tratar da paridade trouxeram uma série de argumentos e perspectivas que reforçam sua viabilidade e reafirmam de algum modo a grande necessidade que a UnB tem de sua aprovação. Estranho, no entanto, é observar que esse mesmo consenso não parece se refletir na disputa que se trava agora a respeito da democratização da universidade. As votações são apertadas, muitos institutos se manifestaram contra, alguns professores se mostram pouco solícitos à idéia, mas ainda assim observamos o silêncio daqueles que são contra a paridade nesse conselho. Por que esse silêncio? Não estamos lidando com futuro da Universidade? Não estamos lidando com a construção de uma nova UnB? Eu não gostaria de acreditar que os Srs. que são contra a paridade não têm argumentos ou propostas para universidade, eu não gostaria de acreditar que os Srs. não estão comprometidos com essa universidade. Muito pelo contrário, eu gostaria de ouvi-los, de discutir com os Srs. como muitas vezes fiz e busquei fazê-lo. É claro que minha posição é clara. Pra mim, a paridade é, antes de tudo, uma questão central para a democratização, para a eficiência, para fiscalização, para a construção de universidade socialmente responsável. Mas esse debate não é um debate de pré-condições, de posições fechadas, é, antes de qualquer coisa, um debate de idéias. Não é um debate de professor contra aluno, ou de servidor contra professor, é um debate de tendências diferentes que, com a absoluta certeza, visam o mesmo objetivo: a melhoria dessa universidade. Pelo menos isso é o que eu gostaria de acreditar. Estamos todos juntos nesse mesmo barco, professores, alunos, servidores, sejam eles contra ou a favor da paridade, porque se essa universidade não é como gostaríamos, todos temos responsabilidade e parte da culpa. Justamente por isso, o silêncio daqueles que são contra a paridade é algo entristecedor, algo que de algum modo sugere péssimas conclusões, algo que vai contra a essência da academia e da construção dessa universidade. Para que o Srs. Professores repensem a questão aqui, hoje, e procurem rever alguns posicionamentos e atitudes que têm se mostrado evidentes na contrariedade com que recebem a proposta da paridade, eu gostaria de citar, se não me engano, a Nietzsche, um grande filósofo, que certa vez disse: "Quanto mais envelhecemos, mais olhamos para o passado e concluímos quão tolos éramos, e essa é a maior indicação da tolice que é constante na existência humana." Ainda dentro dessa linha de análise gostaria de evocar o pensamento de Sócrates, um pensamento que orienta constantemente o ser humano para a humildade frente ao conhecimento, que o torna aberto para tudo que pode fazê-lo repensar, para toda nova visão de mundo; um pensamento sábio por essência ao concluir que o mais sábio dos homens é que se dá conta de sua ignorância, que o mais sábio dos homens é aquele que se da conta de que nada sabe: 'Eu como de fato não sei, não fico pensando que sei; só sei que nada sei'". Pois bem, meus senhores, eu não gostaria de acreditar que a experiência traz a arrogância. Não me deixem sair daqui hoje acreditando nisso!


Muito Obrigado.


Edemilson Cruz Santana Júnior - Paraná




Boa tarde, senhoras e senhores conselheiros.

Como foi frisado pelo conselheiro Paraná, são escassas quando não inexistentes as falas contra a paridade. Eu, particularmente, nunca vi uma argumentação consistente que fosse contrária a paridade. Quando se procura algo para defender este modelo anti-democrático, geralmente se recai em conservadorismos e legalismos esvaziados e levianos.A fala mais sincera que eu já ouvi contra a paridade foi a do professor Kramer, que disse mais ou menos o seguinte: "É descabida a insistência dos estudantes e servidores nesta questão de paridade na eleição: acaso vocês já viram louco votando para diretor de hospício; já viram animal votando para diretor de zoológico?? Evidente que não! Com a paridade nas eleições é a mesma coisa!". É exatamente neste sentido que muitas vezes se dirigem os posicionamentos contra a paridade, de maneira a menosprezar a capacidade de reflexão dos estudantes e funcionários, e a intenção deles é dizer: "Recolha-se a sua insignificância, estudante incapaz; recolha-se a sua insignificância funcionário desqualificado". Eles querem que aceitemos a exclusão. Nós, no entanto, não podemos e não iremos aceitar a exclusão, iremos lutar até o final para termos voz e voto em todas as instâncias desta universidade, porque é assim que construiremos uma UnB mais democrática e mais justa; e é com esta força e esta coragem que vamos conquistar a paridade ainda hoje, nesta reunião!


Obrigado.


Tony Gigliotti Bezerra - Tony

terça-feira, 17 de junho de 2008

Para a idade (poesia)


O estudante Rafael Ayan, representante discente no CONSUNI, se manifestou com uma poesia, defendendo a paridade e conclamando a todos por uma nova UnB, na última reunião do CONSUNI da UnB, sexta-feira, 13/07/2008. Vejam abaixo a jóia:

Para a idade
Rafael Ayan

Boa tarde conselheiros
Muita calma nessa hora
Nós queremos paridade
Não depois e sim agora

Estudante, funcionário

E também o professor
Pois ficaram muito brabos
Com a lixeira do reitor

E quem foi que escolheu

A mobília do ap

Se não foi você nem eu
Ou a família UnB
Pois não foi um tal grupinho

Muito mal acostumado?

Será esse o caminho

Dos impostos que eu pago?

Ora, veja professor,

Quantas vozes, adesivos,

Não é pra ter temor

De um movimento unido

Veja a cara dessa gente

Que aqui os avalia

Trabalhadores, competentes

Lutando por democracia
Eleger nosso reitor

Com igualdade de condições

É o mínimo, por favor,

Nós não somos fanfarrões

Se ocupamos a Reitoria
Ficando sem luz e água
Não queremos só comida

Mas o voto nessa parada

Renovar para fortalecer

Relembremos 2005
O que queremos fazer

Repetir o Timothysmo?

Ocupemos a Reitoria

Que há dentro de nós

Transformemos a minoria

Numa verdadeira voz

Vamos logo, professor,

Não dá mais pra esperar

Olhem pra nosso fervor

Nossa sede de mudar

FINATEC está tinindo
T
eme não acabar em pizza

Os seus queridos domingos
Eram encontros de pesquisa

O Timóteo enganou

Todos que estão aqui

O REUNI aprovou

Em setembro, sem discutir

Não esqueça esse rebento
Que é da nossa UnB

Democracia fora e dentro

Com um voto pra valer

Não queremos brincadeira

O assunto aqui é sério

Ou levantam essa bandeira

Ou não tem outro remédio

As páginas policiais

Não são pra universidade

Que não se repita jamais
Tanto desvio e atrocidade

á certo que a paridade

Não é o modelo ideal

Mas um dia, quem sabe,

Teremos o voto universal

Nós não abriremos
Mão de querer sempre mais

Ainda somos os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

-- Rafael Ayan Pedagogia - UnB ayan@... (61) 9333-6810 / 8523-2320 MSN: chakrinhaunb@... ExNEPe www.exnepe.org ExDEPe www.exdepe.blogspot.com DCE - UnB: gestão Nada será como antes Coordenador de Educação Básica www.dce.unb.br Movimento Instinto Coletivo: em rede com os movimentos sociais www.instintocoletivounb.blogspot.com

50 mil vagas para o MEC?


No UOL foi noticiada a criação de mais de 50 mil vagas para o MEC em Comissão do Senado. Veja aqui.


Na USP os estudantes e os funcionários técnico-administrativos se mobilizam juntos em torno de suas pautas


A USP está dividida. Os funcionários querem 200 reias de aumento e os estudantes reivindicam um novo estatuto na Istituição, além de eleições diretas. A reitoria se mostra insensível a qualquer negociação. Hoje ocorreram piquetes e parte da atividades foram paralisadas. A Reitoria acionou a Justiça que mandou desmontarem os piquetes, com riscos de multas pesadas. Uma greve geral está sendo preparada para o segundo semestre letivo . Veja o que saiu no UOL aqui.

Quando o direito vira ABUSO contra a Liberdade de Expressão

Leiam o artigo - assinado por André Toso - publicado no Jornal Última Hora, do Mato Grosso do Sul, clicando aqui. Ele fala da "indústria dos processos", em especial contra jornalistas.

As fundações e as afundações do dinheiro público: mais um caso


A Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) são suspeitos do desaparecimento de 18 milhões de reais, segundo investigação do Tribunal de Contas do Estado.
Saiu na Folha On Line - veja clicando aqui.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O mapa da paridade ou não-paridade na UnB

Mapa da Paridade ou não-Paridade
Voto das 23 unidades da UnB (professores)
.
Contra a paridade (com dois votos)
.
IF - Física
FAV - Veterinária a Agronomia
FAC - Comunicação
FS - Saúde
FT - Engenharia
IB - Biologia
ICS - Ciências Sociais
IE - Exatas
IQ - Química
IG - Geologia
IPOL - Ciência Política
* FUP - Planaltina (apenas voto do Diretor)
.
Pela Paridade (com dois votos)
.
FD - Direto
FE - Educação
FM - Medicina
FAU - Arquitetura
* FEF - Educ. Física (apenas voto do Diretor)
* FACE - Economia e Adm (apenas voto do Rep.)
.
Divididos
.
IdA - Artes
.............Diretor: Paridade
.............Suplente: Contra
.
IP - Psiciologia
.............Diretor: Paridade
.............Representante: Contra
.
IREL - Rel. Internacionais
.............Diretor: Contra a paridade
.............Representante: Paridade
..
Abstenção - com dois votos
.
IH - Humanas
IL - Letras

domingo, 15 de junho de 2008

Instituto Gastronômico de Brasília: excelência em gastança e inoperância

............. (clique nas imagens para ampliar)

Um curso que foi prometido para Brasília como um dos melhores da América Latina, em parceira com o Cordón Bleu, simplesmente não existe. O material encontra-se abandonado. Qual foi o investimento? Quem ganhou e quem perdeu?
.
Conheçam mais uma presepada da gestão timotista.
.
Clique aqui para ver a matéria completa que saiu no Correio Braziliense.

sábado, 14 de junho de 2008

Aprovação da paridade na UnB é assunto do DF-TV

DFTV - Sábado, 14/06/2008

Clique aqui para assistir ao vídeo.

Em votação, o Conselho Universitário da UnB decidiu que os votos de alunos, professores e servidores terão o mesmo peso na eleição para escolha do reitor.

Paridade nas eleições para reitor - visão do Jornal de Brasília

Prezado(a) leitor(a), clique na imagem para ampliar.
O texto cita nossa amiga, Rita L. Segato, Prof da UnB e membra do coletivo UnB Livre.

VITÓRIA DA DEMOCRACIA: REITOR SERÁ ESCOLHIDO POR VOTO PARITÁRIO!


PARIDADE VENCEU!

Com 35 votos a favor e 27 contra, o CONSUNI escolheu a paridade como a forma de escolha do reitor da UnB, nesta sexta-feira, dia 13 de junho.

"Pai, eu jamais vou esquecer desta data, deste momento". "Nem eu filho". Diálogo entre um professor ,membro do UnB Livre, e seu filho de 12 anos. Não há melhor síntese. Um legado para as gerações futuras. A votação foi um congraçamento entre os estudantes, funcionários e professores, na proposta de democratização na UnB. Os estudantes e os funcionários foram brilhantes na defesa da proposta da paridade.
.
Alguns professores ainda tentaram corajosamente defender a não-paridade como decisão convicta de que eram por si mesmos contra; outros COVARDEMENTE escondidos atrás da decisão colegiada (por exemplo, Prof. GUSTAVO LINS RIBEIRO - da Antropologia) defenderam a não-paridade. Outro traiu a decisão colegiada em favor do voto não-paritário.Voltaremos a escrever sobre os votos no CONSUNI nas próximas horas.

O COLETIVO UNB LIVRE PARABENIZA A COMUNIDADE DA UNB POR ESTA CONQUISTA !

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Estudantes fazem vigília noturna na Reitoria pela paridade


Algumas dezenas de estudantes encontram-se acampados na Reitoria da UnB, onde passarão a noite em vigília pela paridade. Professores do Coletivo UnB Livre foram levar apoio solidário aos estudantes, oferecendo uma palavra amiga e de gratidão pelo papel histórico no resgate e quiçá avanço da democracia na UnB.
.
Estaremos por muitas gerações em débito com estes jovens determinados e que estão mudando os rumos da história por uma educação de qualidade. A paridade, tal como definida em essência (peso de 1/3 para cada segmento), está ameaçada.
.
Há um grande movimento retrógrado, conservador e elitista adrede entre docentes da UnB, para não deixar passar a paridade no CONSUNI. Dizem até, que se passada a paridade, irão tentar granhar no tapetão (impetrando mandado de segurança judicial).

O QUE TEMEM ESTES PROFESSORES? O QUE PERDEM ESTES PROFESSORES COM A PARIDADE?

REUNI lusitano ou nós, amanhã (depoimento de um renomado cientista da UnB)


Efeito Orloff? Lembra-se daquela propaganda da vodca Orloff, que exibia os terríveis efeitos (ressaca) depois de alguém beber uma vodca supostamente de menor qualidade? Pois é, o colega Cesar Koppe Grisólia, eminente cientista do IB, está em Pós-Doc em Portugal, onde já implantaram o "Reuni". Vejam o conteúdo da mensagem:

" Prezados colegas do IB,

(subisidios para a discussão sobre o REUNI)


Não sei a quantas andam essas dicussões no IB; entretanto,

venho por meio desse e-mail colocar uma experiencia que

estou vivendo na Universidade de Aveiro, Portugal, que

implantou o Ensino de Bologna a tres anos.

1. Não houve qualquer discussão entre os docentes. Foi

implantado de cima para baixo, uma vez que é norma da

Comunidade Europeia, e a Universidade recebeu verbas (e muita).

2. Houve massificação do processo de ensino, comprometendo a

qualidade, principalmente na aulas práticas. As turmas que

eram de trinta alunos passaram para 120. Não houve concurso

para a contratação de docentes, somente contratos temporários.

3. Há muitos estudantes brasileiros aqui na U.A. Eu almoço

no RU com eles e qdo conversamos as queixas são as

seguintes: "ainda bem que não implantaram esse sistema na

minha universidade (no Brasil) ainda", ou "qdo implantarem

isso no Brasil eu já estou fora da Universidade". "Aqui na

U.A. as aulas são muito fracas, o que vale mesmo são os

laboratórios de pesquisa e eu posso tocar bem o meu

projeto". "Mesmo assim vejo algum sentido, mas para a

Europa, não para o Brasil".

4. Toda familia, onde os pais, às duras penas sustentam um

filho na Universidade, têm a espectativa que seu filho ao

final saia com uma profissão, ou um oficio. Um aluno formado

nesse sistema, qual seria a sua profissão?

5. A criação de uma Escola Técnica Federal de nível superior

no campus da UnB, não atenderia melhor as necessidade da

nossa sociedade?

6.Até qdo nós vamos ficar copiando modelos trazidos do

exterior? Até qdo nos vamos ficar subjulgando a nossa

capacidade de criar modelos alternativos para o ensino

Universitário mais condizentes com a nossa realidade.

Cesar Koppe Grisolia

GEM/IB, UnB

Atualmente

Laboratorio de Ecotoxicologia

Departamento de Biologia

Universidade de Aveiro

Portugal.



Comentário de um membro do Coletivo UnB Livre:

Interessante a mensagem do Prof. Cesar Koppe Grisolia, com subsídios para a discussão sobre o REUNI. O Processo de Bolonha representa a implementação vertical de um projeto de intensa massificação e precarização do ensino superior. Como o REUNI, ele se dá pela via da assinatura de contratos de gestão do Estado com as universidades, com o repasse de verbas condicionado a metas globais que envolvem aumento de vagas estudantis, precarização do trabalho docente (trabalho temporário, retirada de direitos, aumento da jornada de trabalho, salas de aula cada vez mais cheias, aligeiramento do ensino, sobrecarga intensa de orientações, dissociação entre ensino, pesquisa e extensão, estratificação hierárquica cada vez maior entre os docentes, etc.), introdução de bacharelados gerais de massa que não formam para nenhuma profissão determinada e a separação cada vez maior entre os "centros de excelência" (diretamente conectados às demandas das grandes empresas nacionais/transnacionais e dos Estados nacionais) e "unidades de ensino de massa". Na prática, trata-se de aumentar o número de vagas no ensino superior (pelo aumento direto das vagas, das salas e do número de estudantes em sala, pela aprovação automática e pela diminuição da evasão, pela criação de novos cursos e pela introdução dos bachaelados gerais) sem que aumentem, na mesma escala, os recursos, a infra-estrutrua material e os docentes e servidores.

Malgrado os últimos esforços da reitoria pro tempore, a verdade, infelizmente, é que não houve tempo, nem interesse, nem espaço adequados para se discutir o REUNI na UnB e no Brasil. Sua implementação se deu a toque de caixa em todo o país, muitas vezes em meio a operações policiais. O interesse das administrações superiores em ter acesso aos recursos disponibilizados, a facilidade em se manipular os termos de um projeto de expansão diante da "opinião pública" e a propaganda de que o REUNI seria uma janela de oportunidades (acompanhada do pressuposto subliminar de que quem ficasse de fora seria definitivamente marginalizado do acesso às verbas, etc.), somada a doses de intervenção repressiva aplicadas aqui e ali quando necessário, assegurou que o REUNI fosse aprovado na maioria das IFES.
Só não podemos esquecer que entre sua aprovação e sua implementação, a última palavra ainda não foi dada.

Rodrigo Dantas. Prof. do Departamento de Filosofia da UnB




EM DEFESA DA PARIDADE



10/ 06/ 2008 - EM DEFESA DA PARIDADE

Por justa, propícia e conveniente

Rita Laura Segato

Na quarta-feira 16 de abril de 2008, em reunião histórica com o professor Roberto Aguiar, reitor pro tempore da UnB, os estudantes garantiram, após desocupar o prédio da Reitoria, a assinatura de termo de compromisso de 28 pontos. Nos pontos 10, 11 e 12 o reitor interino garantiu a convocação de eleições diretas e paritárias; a defesa da paridade, ressaltando que a deliberação final cabe ao Consuni; e a defesa do Congresso Estatuinte Paritário. Esses foram os compromissos que permitiram a resolução de um conflito que virou uma página da UnB.

Somente mais tarde, ao ir se abrindo a caixa preta de uma gestão marcada pelo arbítrio, gastança e cooptação clientelista, teríamos condições de avaliar a dívida contraída com os estudantes que resgataram nossa instituição de uma administração que a conduzia à falência. Isso faz com que seja preciso avaliar a opção pela paridade na conjuntura particular que resulta da palavra do reitor. Exponho as razões para defender a paridade: 1. Contraímos uma dívida com os estudantes por seu gesto heróico e as qualidades que demonstraram durante um protesto que se pautou no princípio da desobediência civil, legítimo naqueles casos em que os procedimentos normativos se tornam ineficientes.

2. Constatamos que os docentes não tiveram a disposição ou lucidez de perceber a gravidade dos erros cometidos pela administração deposta, nem a capacidade de ação para impugná-la. Isso nos obriga a considerar a capacidade dos estudantes e enxergá-los como força cívica relevante e apta a participar da reconstrução da universidade.

Argumentos que contestam as razões habituais contra a paridade: 3. O argumento da permanência invoca a diferença do tempo que ficam na instituição docentes e estudantes. Ele se anula quando consideramos que: 3.1 Esse argumento não tem validade para os três segmentos, já que os funcionários têm a mesma permanência dos docentes. Ter-se-ia, então, que contemplar o voto paritário entre docentes e funcionários, deixando de fora os estudantes? Um princípio deve ter validade geral dentro do universo para o qual é invocado, caso contrário pode-se pensar que ele é um argumento que responde a interesse particular. Se o argumento da permanência é validado, professores e servidores deverão votar com o mesmo peso.

3.2 O voto paritário não é de indivíduos, como o universal, mas um voto por categorias. Quando se vota por categorias, o que deve ser considerado é a permanência da categoria e de seus interesses. Os membros individuais dos estudantes se renovam, mas a posição do corpo discente permanece. É ela, no seu conjunto, que escolhe o reitor, e isso confere ao voto paritário capacidade de gerar consciência dos interesses de cada categoria. Só os membros de cada segmento podem apontar deficiências que lhes dizem respeito. 3.3 O voto do segmento discente como grupo corporativo é interessante, pois se trata de etapa fundamental na formação da consciência cidadã. A capacidade eletiva consolida o espírito de solidariedade e aguça a percepção dos interesses compartilhados, assim como a responsabilidade nas escolhas. 3.4 O princípio de permanência também faz “águas”, porque não são poucos os estudantes que ficam na universidade por mais de um mandato de reitor. 3.5 Assim, professores e funcionários próximos a aposentar-se teriam diminuída a validade do seu voto.

4. O argumento da capacidade diferenciada: 4.1 Esse princípio se satisfaz com o fato da diferença entre os elegíveis e os eleitores. Basta dizer que são elegíveis os que cumprem com determinados requisitos e são eleitores os que cumprem com outro conjunto e requisitos. 4.2 A razão principal contra esse argumento é o fato da incontestável legitimidade dos interesses corporativos de cada segmento, e da necessidade de respeitar seu direito à escolha do dirigente que vai responder pela satisfação desses interesses.

A escolha de um reitor não se pauta pela hierarquia da autoridade acadêmica de eleitos e eleitores, mas pela avaliação que esses fazem da capacidade de entender e cuidar de seus interesses por parte do membro que exercerá o cargo. A administração acadêmica afeta a vida de todos os que formam a comunidade universitária, portanto todas as categorias devem ter o mesmo direito a pronunciar-se, com peso idêntico. A autoridade do saber responde a princípios hierárquicos, mas a atenção aos interesses da comunidade, formada pela soma de seus segmentos, responde ao princípio democrático. Compete ao reitor responder pelos interesses DE TODOS.

Onde está Lécia Mulholland, a esposa do ex-reitor?

O jornalista Cláudio Humberto escreveu na sua coluna:

"A Pupila do Sr. Reitor:

Mulher do ex-reitor da Universidade de Brasília Timothy Mulholland – o das lixeiras de R$ 1 mil – Lexia trabalha oficialmente no gabinete do deputado José Paulo Tóffano (PV-SP). Mas está difícil encontrá-la."

Quem é o Deputado José Paulo Tóffano ? (foto abaixo)

Ele é deputado federal pelo Partido Verde, com base eleitoral em Jaú. Tem vários cursos superiores - incompletos (veja a biografia aqui). Empresário educacional, defende os interesses calçadistas da região de Jaú. É irmão da Profa. Jaci Tóffano.

Quem é a Profa. Jaci Tóffano ? (foto ao lado)

Ex-Chefe de Gabinete do ex-reitor Timothy. Em março, a elegante Profa. Jaci esteve se apresentando em Jaú em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (veja aqui no portal da Prefeitura de Jaú).

Uma virtuose ao piano, a Profa. Jaci, o ex-reitor Timothy e a Sra. Lecia são virtuoses das relações sociais.

Musiquinha do REUNI (para ler ao som de SEMENTE, de Armandinho)


Reuni, reuni, reuni
Reuni, Reuni
Se não mente fale a verdade
De que árvore você nasceu?

De onde veio
De onde apareceu
Porque que o meu destino
Tem que cruzar com o seu?

Reuni eu sei
Tem gente que ainda acredita
E aposta na força do MEC
E busca um novo amanhecer
Lá vem a verdade
Agora diga que sim
Reuni eu sou sua cobaia
Reuni não me minta assim...

Reuni, reuni, reuni
Reuni, reuni
Se não mente fale a verdade
De que árvore você nasceu?

Se conseguir
Aquilo que você quer
Não vai manter
A UnB que poderia ser
Tenha certeza
Que vai nascer uma planta
Uma urtiga da vã esperança
De um ensino de qualidade
Uma faculdade qualquer!

Reuni, reuni, reuni
Reuni, Reuni
Se não mente fale a verdade
De que árvore você nasceu?

FUBRA está "de boa" com o reitoria pro-tempore


FUBRA, fundação de apoio ao ensino e à pesquisa da UnB, presidida pelo Sr Aiporê Rodrigues, fez um acordo com o DAF-UnB para permanecer vinculade à UnB. Veja aqui a reportagem da SECOM e do Correio Braziliense.
.
Por que esta mudança tão repentina, para uma fundação que está sob investigação do MPDF e que contestava a portaria ministerial até antes de ontem (literalmente)? Por que certas fundações continuam vinculadas a UnB sem que tenha havido modificações no compromisso explícito com as atividades fim da nossa universidade ?

Que acordos são esses?
E o compromisso do Reitor Aguiar na moralização das fundações?
O que mudou na FUBRA, Prof Aguiar ?
.
E as Comissões de Inquérito internas, já foram instauradas?

Estamos de olhos bem abertos...

Hoje é Dia dos Namorados - Não esqueça seu cartão corporativo

Amiga leitora,
.
Para você, que é usuária de cartão coorporativo e não resiste a uma comprinha básica de lingerie, aqui vai uma ótima dica para o Dia dos Namorados. E melhor ainda! Em uma excelente loja do Brasilia shopping!
.
Não perca essa oportunidade de conferir as "novidades" da loja e, claro, não esqueça de levar o seu cartão coorporativo!
.
Boas compras!
.
Mais:
A UnB continua liderando no uso do cartão de crédito corportativo (CCC) entre as instituições ligadas ao MEC. Para conhecer - em números - a privilegiada posição da UnB em relação as outras universidades, clique aqui.

Vejamos os gastos por cada unidade da UnB (em 2008), ordenados por gasto.
.
FUB - R$ 207,1 mil - clique aqui para mais detalhes.
.
HUB - R$ 37,7 mil - clique aqui.
.
CESPE - R$ 21,1 mil - clique aqui.
.
FEF - R$ 19,7 mil - clique aqui.
.
Editora - R$ 3,9 mil - clique aqui.
.
Prefeitura - R$ 3 mil - clique aqui.
.
CDT - R$ 1,7 mil - clique aqui.
.
Total UnB - R$ 294 mil - clique aqui.

Estão lembrados do escandalo dos gastos com CCC em 2007 pela UnB ? clique no link abaixo para relembrar (do blog Ciência Brasil)
.
UnB: Medalha de Ouro em uso de cartão corporativo
.
Vejam aqui os números do Portal da Transparência para 2007 (UnB gastou R$ 1,2 milhões, de um total de R$ 5,3 milhões para todos os gastos de instituições ligadas ao MEC).