O professor Márcio Pimentel era de-
cano de pesquisa e pós-graduação do Ti-
mothy em 2006 (e até recentemente, tendo saído
coincidentemente quando cou claro, com a atua-
ção dos estudantes, ministério público e imprensa,
que não havia sustentação para a administração Timothy).
Em dezembro de 2006 o professor Pi-
mentel também presidiu a BEPA (Banca E-
xaminadora de Professor Associado) e nes-
sa condição protagonizou o seguinte epi-
sódio:
Rejeitou a progressão do professor Francisco Pi-
nheiro com o argumento de que este não
possuía produção intelectual relevante.
O recurso impetrado pelo professor Pinheiro fez
ver que a razão não se sustentava: ele
possuía objetivamente produção intelectual
relevante (segundo as tabelas da CAPES,
adotadas como balizadoras no regulamento
da UnB).
O professor Pimentel acata os argumentos do re-
curso, diz que, de fato, a produção era re-
levante, mas mantém o indeferimento ale-
gando que o professor Pinheiro não atuava
na pós-graduação.
Qualquer que seja a justicativa adotada para
essa atitude várias questões colocam o professor Pimentel
em uma situação delicada.
Como pode ser reitor alguém que não de-
monstra respeito pelas regras que ele mesmo
é encarregado de preservar?
O regulamento e o processo instituídos eram
claros: haveria o julgamento do pleito, a decisão, a
apresentação de recurso e o julgamento do recurso.
Como pode alguém se defender daquilo que não
conhece? Como pode o professor Pimentel car à
vontade sabendo que não deu chance de defesa ao
professor Pinheiro?
Como pode ser reitor alguém que demons-
tra pouco apreço por resolver situações de
injustiça?
O professor Pinheiro enviou mensagem ao professor
Pimentel, se pronunciou por várias vezes na
lista da ADUnB, além de ter distribuído 3.000 pan-
etos denunciando a situação.
Como pode ser reitor alguém que ameaça
um professor?
O professor Pimentel se pronuncia apenas após
ter renunciado ao cargo de decano, quando na ocasi
ão o professor Pinheiro publica outra nota na lista
da ADUnB cobrando coerência entre as duas posi-
ções: a renúncia e a aceitação da injustiça.
Se pronuncia para ameaçar, porque se sentiu
injuriado. Nenhuma nota, nenhuma palavra
com respeito aos reclamos do professor
Pinheiro, uma explicação que seja, uma aten-
ção a alguém que clamava por justiça.
Qualquer que tenha sido o sentimento do professor
Pimentel nessa ocasião, como pode ser reitor
alguém que trata com tanta soberba os pro-
blemas daqueles que são atingidos por seus
atos?
Os documentos que comprovam estes fatos est
ão disponíveis no sítio:
www.facp.pro.br/associado.
Estes fatos são pessoais, mas a injustiça
feita a um é o prenúncio de tempos árduos
para todos.
• Não é chegada a hora de termos um ambiente
de maior tolerância na UnB?
• Não é chegada a hora de termos um ambiente
em que os reclamos de justiça encontrem ouvidos
e recebam a atenção devida?
• Não é chegada a hora de continuarmos a tarefa
iniciada pelos estudantes e ministério pú-
blico e prosseguirmos em direção a um ambiente
de maior transparência?
A minha experiência diz que o professor Pimentel
não é a pessoa que precisamos na reitoria da
UnB.
Conclamo toda a
comunidade a votar no
professor José Geraldo.
Francisco A. C. Pinheiro
Professor do Departamento De Ciência da Computação
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