terça-feira, 23 de setembro de 2008

"Que tipo de Reitor será o Prof. Pimentel?"


Texto enviado e assinado pelo Professor Francisco Cartaxo Pinheiro (do Coletivo UnB Livre):

O professor Márcio Pimentel era de-

cano de pesquisa e pós-graduação do Ti-

mothy em 2006 (e até recentemente, tendo saído

coincidentemente quando cou claro, com a atua-

ção dos estudantes, ministério público e imprensa,

que não havia sustentação para a administração Timothy).

Em dezembro de 2006 o professor Pi-

mentel também presidiu a BEPA (Banca E-

xaminadora de Professor Associado) e nes-

sa condição protagonizou o seguinte epi-

sódio:

Rejeitou a progressão do professor Francisco Pi-

nheiro com o argumento de que este não

possuía produção intelectual relevante.

O recurso impetrado pelo professor Pinheiro fez

ver que a razão não se sustentava: ele

possuía objetivamente produção intelectual

relevante (segundo as tabelas da CAPES,

adotadas como balizadoras no regulamento

da UnB).

O professor Pimentel acata os argumentos do re-

curso, diz que, de fato, a produção era re-

levante, mas mantém o indeferimento ale-

gando que o professor Pinheiro não atuava

na pós-graduação.

Qualquer que seja a justicativa adotada para

essa atitude várias questões colocam o professor Pimentel

em uma situação delicada.

Como pode ser reitor alguém que não de-

monstra respeito pelas regras que ele mesmo

é encarregado de preservar?

O regulamento e o processo instituídos eram

claros: haveria o julgamento do pleito, a decisão, a

apresentação de recurso e o julgamento do recurso.

Como pode alguém se defender daquilo que não

conhece? Como pode o professor Pimentel car à

vontade sabendo que não deu chance de defesa ao

professor Pinheiro?

Como pode ser reitor alguém que demons-

tra pouco apreço por resolver situações de

injustiça?

O professor Pinheiro enviou mensagem ao professor

Pimentel, se pronunciou por várias vezes na

lista da ADUnB, além de ter distribuído 3.000 pan-

etos denunciando a situação.

Como pode ser reitor alguém que ameaça

um professor?

O professor Pimentel se pronuncia apenas após

ter renunciado ao cargo de decano, quando na ocasi

ão o professor Pinheiro publica outra nota na lista

da ADUnB cobrando coerência entre as duas posi-

ções: a renúncia e a aceitação da injustiça.

Se pronuncia para ameaçar, porque se sentiu

injuriado. Nenhuma nota, nenhuma palavra

com respeito aos reclamos do professor

Pinheiro, uma explicação que seja, uma aten-

ção a alguém que clamava por justiça.

Qualquer que tenha sido o sentimento do professor

Pimentel nessa ocasião, como pode ser reitor

alguém que trata com tanta soberba os pro-

blemas daqueles que são atingidos por seus

atos?

Os documentos que comprovam estes fatos est

ão disponíveis no sítio:

www.facp.pro.br/associado.

Estes fatos são pessoais, mas a injustiça

feita a um é o prenúncio de tempos árduos

para todos.

• Não é chegada a hora de termos um ambiente

de maior tolerância na UnB?

• Não é chegada a hora de termos um ambiente

em que os reclamos de justiça encontrem ouvidos

e recebam a atenção devida?

• Não é chegada a hora de continuarmos a tarefa

iniciada pelos estudantes e ministério pú-

blico e prosseguirmos em direção a um ambiente

de maior transparência?

A minha experiência diz que o professor Pimentel

não é a pessoa que precisamos na reitoria da

UnB.

Conclamo toda a

comunidade a votar no

professor José Geraldo.

Francisco A. C. Pinheiro

Professor do Departamento De Ciência da Computação

Nenhum comentário: