sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A SÍNTESE DO ESCÂNDALO DO EX-REITOR E DA SUA CORTE NA UNB

"O Estado de S.Paulo
Editorial

Se em qualquer área o desperdício de dinheiro público é condenável, na área da Educação ele se torna revoltante, tamanhas são as carências da sociedade nesse campo e tal é o grau do comprometimento das futuras gerações quando os recursos destinados ao ensino e à pesquisa científica são malbaratados.

Na mesma época em que veio à tona, no bojo das investigações sobre os abusos no uso dos cartões corporativos, o inacreditável esbanjamento de recursos causado pelo então reitor da Universidade de Brasília (UnB), Timothy Mulholand - que gastou R$ 470 mil na decoração de apartamento funcional, quase mil reais na compra de uma lixeira e os antológicos R$ 848,00 para a aquisição de um simples saca-rolhas -, também surgiram as denúncias envolvendo o reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ulysses Fagundes Neto.

O reitor da Unifesp usou recursos da universidade, por meio de cartão corporativo, para fazer compras de mais de R$ 12 mil em lojas de eletrônicos nos Estados Unidos, em lojas de cerâmicas na Espanha, em malas Samsonite em Hong Kong, etc. E, além das compras, Fagundes Neto usou o cartão corporativo para pagar hospedagens em hotéis de luxo - há conta dele até em um palacete do século 17 perto de Coimbra (Portugal) -, despesas em restaurantes com shows de dança flamenca, etc.

Posteriormente o Tribunal de Contas da União (TCU) agravou as denúncias contra o reitor da Unifesp: no relatório sobre os gastos de suas viagens entre 2006 e 2007, consta que, além de ter usado indevidamente recursos do Estado, o reitor cometeu desvio de finalidade, burlou o regime de dedicação exclusiva - ao manter consultório particular próximo da universidade - e fez viagens não autorizadas ou com prazo superior ao necessário. Em razão disso os fiscais do TCU propõem a devolução ao erário, pelo reitor, do montante de R$ 229.550,06. Passado um bom tempo desde as primeiras denúncias, Fagundes Neto resolveu, finalmente, renunciar, escrevendo na carta-renúncia: "Infelizmente, o envolvimento do meu nome no noticiário recente sobre gastos realizados em viagens de trabalho exige de mim tempo e disposição para minha argumentação e defesa."

Quando estourou o "escândalo do saca-rolhas" a Congregação da Universidade de Brasília deu todo o apoio ao reitor Mulholand, tentando evitar seu afastamento, que acabou acontecendo. Mas na Unifesp o corporativismo se manifestou de maneira mais saudável: também renunciaram o vice-reitor, Sérgio Tufik, os pró-reitores de graduação, Luiz Eugenio de Araújo Moraes Mello, Helena Nader (de pesquisa e pós-graduação), Walter Albertoni (de extensão universitária), Sergio Draibe (de administração) e o chefe de gabinete, Reinaldo Salomão.

Há um ponto importante a considerar: não pode deixar de ser perceptível, aos colegas de direção de uma universidade, os esbanjamentos e desperdícios de dinheiros públicos que porventura pratiquem os que exercem o comando maior da instituição na função de reitor. Será que ninguém da UnB tinha reparado, antes das denúncias públicas, na "preciosidade" do saca-rolhas ou das lixeiras da casa do magnífico reitor? Seriam tão distraídos assim? Ainda bem que os colegas do reitor demissionário da Unifesp foram mais atentos.

Registre-se, por outro lado, que tanto na UnB quanto na Unifesp houve uma salutar mobilização de estudantes em favor do controle e do critério de gastos dos dirigentes de universidades públicas. Sem dúvida alguma essas manifestações, inteiramente afinadas com o melhor interesse público, depõem a favor de uma "classe estudantil" freqüentemente acusada (não sem razão) de submissão a ideologias rançosas, quando não à pura alienação.

Uma coisa é certa: esses episódios servem para induzir, de agora em diante, ao máximo rigor na escolha de reitores universitários. É necessário que antes de suas nomeações, pelos governantes, venham a ser rigorosamente investigados - sobretudo para que se avalie a vocação para a ostentação e o grau de futilidade, características que nada têm que ver com o apreço à Educação e à Ciência."*

*GRIFO NOSSO

A OCUPAÇÃO, A TRANSFORMAÇÃO E A ELEIÇÃO

"O destino de sete homens após uma invasão

Quarenta anos depois da pior ocupação da Universidade de Brasília pelos militares, o Correio resgata a história dos estudantes considerados subversivos que teriam motivado a investida

Ana Beatriz Magno
Da equipe do Correio
Arquivo UnB - 29/8/68
Militares no câmpus em 29 de agosto de 1968: carro virado para incitar o confronto com alunos

Arquivo UnB - 29/8/68
Cinqüenta estudantes acabaram presos na invasão de agosto de 1968

A semana começou com a estréia do faroeste A volta dos sete homens no Cine Brasília e terminou com uma caçada sangrenta a sete moços que não voltaram para casa naquela quinta-feira, 29 de agosto de 1968.

O bangue-bangue de Burt Kennedy contava a saga de um grupo de mexicanos pelos Estados Unidos e era a continuação do famoso Sete homens e um destino, estrelado por Charles Bronson.

Como no filme, os sete estudantes caçados pelos corredores da Universidade de Brasília há exatamente 40 anos tinham um único destino: enfrentar a ditadura. Às 10h, cerca de 50 carros da polícia fecharam as ruas que davam acesso ao câmpus.

Os policiais chegaram com metralhadoras, mosquetões e pistolas. Espalharam medo e bombas de gás lacrimogêneo. Invadiram salas de aula, quebraram laboratórios, interromperam provas e entraram para a História como os responsáveis pela pior das oito invasões sofridas pela UnB durante o regime militar.

Os militares alegavam que estavam cumprindo mandado de prisão preventiva contra sete alunos subversivos. Prenderam 500 moças e rapazes numa quadra de esportes, carregaram 50 estudantes para a delegacia, atiraram na cabeça de um jovem.

Mauro Burlamaqui, José Prates, Paulo Sérgio Cassis, Paulo Speller, Samuel Babah, Lenine Bueno Monteiro e Honestino Guimarães eram os procurados. Seis conseguiram escapar. Honestino esperneou, berrou, teve os óculos e o braço quebrados, mas terminou no camburão.

“Hoje é o nosso dia”, gritava o major do Exército, José Leopoldino Silva, responsável pela prisão de Honestino, segundo relato de Antonio de Pádua Gurgel, autor do livro A rebelião dos estudantes, publicado pela editora Revan.

O filho de dona Maria Rosa tinha 21 anos de idade, passara no vestibular em primeiro lugar, cursava geologia e presidia a Federação dos Estudantes Universitários de Brasília (Feub), instituição correspondente ao atual Diretório Central dos Estudantes.

Honestino era militante da chamada Ação Popular (AP), corrente política de inspiração católica. Sua prisão durou pouco. Em outubro ele foi solto e entrou de vez na clandestinidade. Em 1973, voltou para a cadeia e nunca mais retornou para as braços de sua mãe. Seu nome está na lista dos desaparecidos políticos.

Quatro décadas depois da invasão da UnB, o Correio Braziliense rastreou o paradeiro dos sete brasileiros que, em 29 de agosto de 1968, mostraram para o Brasil que a juventude de Brasília não se curvaria à ditadura. Dois deles morreram. Um mudou de país. Três seguem na militância política.
Editor: Samanta Sallum // samanta.sallum@correioweb.com.br
Subeditores: Ana Paixão, Roberto Fonseca, Valéria Velasco
e-mail: cidades@correioweb.com.br
Tels. 3214-1180 • 3214-1181"

Vale a pena ler a reportagem inteira que está publicada na versão impressa do Correio Braziliense de hoje. Uma jóia!

A eleição para reitor que se aproxima tem um grande diferencial. Alguns se omitiram dessa luta histórica; ou melhor dizendo, ignoraram do drama heróico dos indivíduos e das famílias que vivenciaram a morte dos seus.

Hoje alguns se regozijam como grandes feitores da academia, esquecendo que foi graças à luta destes heróis, com seus espiritos contestadores, inspiradores da incessante luta republicana, que suas vidas acadêmicas puderam ter impulso, receberam bolsas de estudo no exterior e de permitir a ocupação da academia por cientistas, não por testas-de-ferro políticos. Utilizam a UnB como se eles fossem o princípio de tudo. O que passou, a luta dos estudantes e a vergonha das atitudes de maus reitores, são pontos que alguns reitoráveis procuram desesperadamente esquecer e se desvincular.


Outros continuam e estão aí na luta para concretizar o sonho de democracia e liberdade na UnB. Cumprir o destino libertário e libertador da UnB. A escolha da comunidade não levará em conta as conveniências, mas o destino único da UnB como Universidade popular, pública, gratuita, transformadora e de qualidade.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O rescaldo de uma década de administração desastrada


Saiu no Correioweb:

"MPF ajuíza ação civil pública contra terceirizados na FUB e pede concurso em 180 dias

27/08/2008 21:24

Stefany Lima - Do CorreioWeb

O Ministério Público Federal do Distrito Federal entrou com uma ação civil pública na última segunda-feira (25) pedindo a substituição dos profissionais contratados ilegalmente na Fundação Universidade de Brasília (FUB/UnB) e a realização de concurso público no prazo de 180 dias, sob pena de multa. De acordo com o MPF, cerca de 2,2 mil profissionais são contratados irregularmente e a prática, que viola o princípio constitucional do concurso público, é usada para empregar parentes e apadrinhados de dirigentes e servidores da UnB. O caso será julgado pela 5ª Vara da Justiça Federal no DF.

A ação tem autoria do procurador da República Rômulo Moreira Conrado, que sustenta que o preenchimento de cargos públicos com servidores não concursados deve ser medida excepcional na administração pública. De acordo com o procurador, as atribuições terceirizadas são as mesmas previstas para o cargo de técnico administrativo em educação de instituições federais de ensino e os contratos são usados para reprováveis práticas de favorecimento político. Uma análise feita pela Controladoria Geral da União constatou a existência de 1.817 pessoas vinculadas à FUB com parentesco entre si.

O MPF alega ainda que as contratações irregulares contrariam decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de agosto de 2006. A proposta do Ministério do Planejamento foi acatada pelo TCU para substituição gradual, até 2010, dos terceirizados ilegais por servidores concursados. Segundo a Procuradoria da República, só no MEC, o cronograma previu 5.808 substituições entre 2006 e 2008 e outras 5.566 até 2010. O MPF acredita que não há disposição da FUB em cumprir a meta estabelecida, já que no último concurso da instituição para cargos de níveis médio e superior, realizado em abril deste ano, somente 225 vagas foram ofertadas."

Nota da Reitoria da UnB:

27/ 08/ 2008 - Nota Oficial

Regularização de funcionários

A administração pro tempore da Universidade de Brasília recebeu como um reforço às suas próprias iniciativas a informação de que o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação civil pública, na qual pede concurso público em 180 dias para 2.200 funcionários irregulares da UnB.

Mesmo antes de ser notificada judicialmente, a administração estava em contato com o MPF para elaborar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). A idéia é estabelecer as condições e cronograma para a realização dos concursos públicos necessários para complementar o quadro de servidores públicos da UnB.

A atual gestão finaliza outro TAC com o Ministério Público do Trabalho (MPT) a fim de solucionar o descumprimento dos direitos trabalhistas. Há cinco dias, o MPT enviou a minuta do termo para ser estudada pela Secretaria de Recursos Humanos da UnB, que tem 10 dias para fazer suas sugestões.

Uma das proposições já acordadas é a substituição gradual, até 2010, dos prestadores de serviços irregulares por trabalhadores terceirizados. Produto de gestões anteriores, essas contratações irregulares são contestadas pelo MPF desde 2001. Entretanto, nenhuma iniciativa concreta havia sido tomada até maio deste ano, quando a gestão pro tempore iniciou as negociações com o MPT.

Foi do próprio MPT a sugestão de inclusão dos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Educação nas discussões em andamento, visando liberar as vagas necessárias aos concursos.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Projeto de um candidato a reitor


"Quero ser o primeiro reitor formado pela própria UnB"
Márcio Pimentel.

Em destaque no blog da chapa concorrente à reitoria da UnB, essa frase demonstra bem o que quer o candidato. Um projeto pessoal, de ser o "primeiro", de ser o símbolo de políticas da Instituição.
Desdobra-se a frase e o que pode se ler é "quero mostrar que o projeto de UnB que aí está (esteve), é um projeto viável e se você fizer como eu, pode chegar até a ser reitor".

Acima de um projeto de Universidade, nota-se que há um projeto pessoal.

"EU QUERO SER O PRIMEIRO..."

Um caminho que desbravamos e conhecemos. Não irá se repetir.


Após renúncia do reitor, cúpula da Unifesp também entrega cargo

O vice-reitor e quatro pró-reitores renunciaram na manhã desta quarta-feira.
O reitor desistiu do cargo após ter prestação de contas questionadas pelo TCU.
Matéria publicada no G1. Veja aqui.

A HISTÓRIA É UMA MAESTRINA QUE NÓS ENSINAMOS A REGER


ESCÂNDALO NA UNIFESP: MPF aciona reitor e vice-reitor da Unifesp por improbidade (VEJA CLICANDO AQUI)

Os estudantes da UnB fazem a história do ensino público no Brasil. A lição se espalha.

Quem estará a favor do autoritarismo, da elitização, do desprezo pela democracia e pela autolocupletação?
VER A HISTÓRIA.
QUEM
ESTEVE (E ESTÁ) SEMPRE A FAVOR DA REITORIA DOS ABUSOS E DA ILEGALIDADE NA UNB? QUEM SE CALOU E SE BENEFICIOU PELO ESQUEMA TIMOTISTA? QUEM NEGA SER O QUE É NO TERCEIRO CANTAR DO GALO?
A HISTÓRIA NÃO MENTE.


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A LIÇÃO DOS ESTUDANTES DA UNB ESTÁ MUDANDO A EDUCAÇÃO E O CIVISMO NO BRASIL


25/08/2008 - 19h42

Reitor da Unifesp entrega carta-renúncia a ministro da Educação

O reitor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Ulysses Fagundes Neto, entregou no final da tarde desta segunda-feira seu pedido de renúncia, como adiantou Laura Capriglione, da Folha. A carta foi entregue ao ministro da Educação, Fernando Haddad, aos membros do Conselho Universitário e à comunidade da universidade.

Segundo a assessoria da instituição, o vice-reitor da universidade, Sérgio Tufik, "responderá interinamente pela gestão da universidade e terá 60 dias para efetivar o processo de escolha do novo reitor".

De acordo com a equipe de inspeção do TCU (Tribunal de Contas da União), Fagundes Neto usou irregularmente recursos do Estado para pagamento de itens de consumo de luxo, cometeu desvio de finalidade, burla ao regime de dedicação exclusiva, realizou viagens não autorizadas ou com prazo superior ao estritamente necessário. Os fiscais propõem a devolução de R$ 229.550,06 aos cofres públicos.

A entrega da carta-renúncia foi antecipada em dois dias, já que ontem o reitor havia decidido que só renunciaria na próxima quarta-feira, quando acontece uma reunião às 8h no anfiteatro Leitão da Cunha, no campus da Unifesp na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.

A renúncia na Unifesp é a segunda baixa entre reitores flagrados usando irregularmente cartões de crédito corporativos. A primeira abateu o reitor da UnB (Universidade de Brasília), Timothy Mulholand, no dia 14 de abril.

Folha OnLine.

Foto de Pablo Valadares (ex-reitor da Unifesp).

DESSE JEITO, EM BREVE SERÁ FUNDADA A ACADEMIA BRASILEIRA DE EX-REITORES DEMISSIONÁRIOS.

Eleições para reitor na UnB tem 6 chapas na ativa


A reportagem da jornalista Gisela Cabral, do Jornal de Brasília, traz uma análise da primeira semana de campanha dos candidatos a reitor da UnB. São informações preciosas que você pode conferir clicando aqui.

domingo, 24 de agosto de 2008

FAMÍLIA PIMBAU


FAMÍLIA PIMBAU

Família alentejana decadente, surgida de casamentos arranjados entre a extrema vaidade e a falta de pudor. Fortemente apoiada pelo alto clero da religião oficial do Grão-Ducado da Conservadura, a família tem participado ativamente dos ritos tradicionais da inquisição, tripudiando e difamando os anti-dogmáticos em festas luxuriantes restritas à nobreza. Família reconhecida por sua produtividade em criação de semoventes para exportação embora seja de pouca expressão na reprodução destes animais em terras próprias. A família demonstra um grande temor de perder os títulos nobiliárquicos conquistados durante o período da Década Gorda, quando em favores ao rei, praticou a intolerância religiosa e a perseguição aos mouros infiéis. Durante a ocupação ibérica, a família organizou ativamente a resistência, recrutando os seus exércitos enfatiotados e munidos de alforjes recheados de provimentos para o avanço da primavera. São incensados pela nobreza, mas absolutamente desprezados pelos artífices, aprendizes, ferreiros, camponeses e o grosso da população. O tradicional desprezo pela ordem jurídica e pelos anseios da plebe rude criou a fama de uma família desumana. Um pequeno grupo de historiadores os coloca na linhagem de Torquemada. O mais provável é que tenham preservado as lições do grande mestre do terror da inquisição. Um dos seus patriarcas tem pendores à dramaturgia, como bem ilustra a Opereta “O retorno do presente para o futuro”, de sua autoria, encenada apenas para os Cavaleiros da Tábua Quadrangular e seus servos. Há um consenso entre os historiadores e jurisconsultos que a ascensão ao poder levaria a uma revolta sem precedentes em terras ibéricas e nações amigas, pelo retrocesso que possa impor na ordem legal e jurídica internacional. As pitonisas dão como certa a improbabilidade de tal desastre.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Salmo 73

[Salmo de Asafe] Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
2 Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
3 Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios.
4 Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força.
5 Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros homens.
6 Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno.
7 Os olhos deles estão inchados de gordura; eles têm mais do que o coração podia desejar.
8 São corrompidos e tratam maliciosamente de opressão; falam arrogantemente.
9 Põem as suas bocas contra os céus, e as suas línguas andam pela terra.
10 Por isso o povo dele volta aqui, e águas de copo cheio se lhes espremem.
11 E eles dizem: Como o sabe Deus? Há conhecimento no Altíssimo?
12 Eis que estes são ímpios, e prosperam no mundo; aumentam em riquezas.

Fonte: Velho Testamento

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

OS CANDIDATOS A REITOR DA UnB

CHAPAS INSCRITAS

Chapa UnBViva
Michelângelo Giotto Santoro Trigueiro
, professor do Departamento de Sociologia (SOL) da UnB;
Paulo Ramos Coelho Filho, professor do Departamento de Teorias e Fundamentos (TEF) da UnB.

Chapa É agora UnB
Volnei Garrafa
, professor do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Bioética (Nepeb) da UnB;
Ricardo Wahrendorff Caldas, professor do Instituto de Ciência Política (Ipol) da UnB e vice-diretor licenciado do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam) da UnB.

Chapa Compromisso com a UnB
Márcio Martins Pimentel
, professor do Departamento de Geologia Geral e Aplicada (GEO) do Instituto de Geociências (IG) da UnB;
Sônia Nair Bao, professora do Departamento de Biologia Celular do Instituto de Ciências Biológicas (IB) da UnB.

Chapa UnB século XXI
José Geraldo de Sousa Júnior
, professor da Faculdade de Direito (FD) da UnB;
João Batista de Sousa, professor da Faculdade de Medicina (FM) da UnB.

Chapa A UnB que nós queremos
Jorge de Freitas Antunes
, professor do Departamento de Música (MUS) da UnB;
Maria Lúcia Pinto Leal, professora do Departamento de Serviço Social (SER).

Chapa Agora vai!
Maria Luísa Ortiz Alvarez
, professora do Instituto de Letras (IL) da UnB;
Inês Maria Marques Zanforlin Pires de Almeida, professora da Faculdade de Educação (FE) da UnB.

PALAVRAS ESQUECIDAS


ULTERIOR

Que vem depois, seguinte. Situado além.
Exemplo:
1. Evite as queixas ulteriores.
2. Mais importante é o que está ulterior à escolha.

domingo, 17 de agosto de 2008

COTISTAS POR ETNIA DERRUBAM PRECONCEITOS


Cotistas da UnB só perdem em exatas

Cotistas da Universidade de Brasília têm rendimento melhor do que os demais alunos na área de Humanas, mas suas notas são piores em Exatas. Para ler a matéria completa que foi publciada no Correio Braziliense clique aqui.

Acompanha a reportagem a entrevista de dois professores da UnB, com visões pró e contra as cotas. Um dos professores, Paulo Cesar Nascimento, reconhece problemas raciais mas desqualifica as cotas raciais como sendo uma estratégia alienígena e ineficiente ao Brasil. Faltou consistência no argumento do respeitável docente. A matéria do Correio, baseada em pesquisa com método científico rigoroso, mostra exatamente o contrário. Demonstra que as cotas estão inserindo na sociedade, de forma parcimoniosa e eficiente, um grupo alijado de cidadãos com teores de melanina diferentes, que jamais teria a oportunidade nas próximas gerações, de acesso ao ensino superior "gratuito". A probreza no Brasil tem cor. Os cotistas não são uma elite, como pensa o professor. São cidadãos que vêm de camadas menos abastadas da sociedade. O professor afirma que "
Muito mais eficiente para resolver as desigualdades raciais brasileiras seria uma aposta em cotas sociais que beneficiassem, a partir do ensino básico, a população mais pobre, onde se encontra a maioria das pessoas não brancas." O nobre mestre parece estar mais propenso à jogatina social ao crer em apostas em políticas de assistência ao ensino básico de uma forma genérica. O nobre cientista politico se nega a ver nos dados que as cotas estão cumprindo o seu papel de inserção social. E afirma que "seria mais eficiente" um método ou técnica de políticas sociais, sem ter dados concretos, experiências, dados paramétricos e não-paramétricos para provar a sua predição. É uma tese atraente como o desenvolvimento de um força anti-gravitacional para diminuir a dependência do mundo de petróleo combustivel. O professor tem que se basear em dados. E os dados mostram que a assistência ao ensino básico está sendo implementada há algumas décadas, em muitos estados brasileiros e que, antes das cotas, nem por isso os afrodescendentes ingressaram em maior proporção na universidade brasileira. Os fatos e os dados são mais fortes do que as crenças no método centífico. A crença gera forças para o trabalho e alimenta a perseverança. A todo remédio, corresponde uma dose tóxica: a crença também serve para fomentar o obscurantismo, a inércia, o conformismo e o preconceito. Prof. Vanner Boere IB/UnB

sábado, 16 de agosto de 2008

Museu do Erro e do Acerto: uma boa idéia



O prof. Marcelo Hermes-Lima (IB/UnB), no seu blog "Ciência Brasil" lança uma idéia interessante sobre um museu. Poderia também ser um parque temático.

"Acho um grande equívoco a venda das 3 lixeiras de 900 reais e do saca-rolhas de 800 reais. Eles deveriam ser colocados em um Museu do Erro e do Acerto, a ser criado pelo próximo reitor (aquele que estou secretamente apoiando). Se eu fosse o próximo reitor, cobrava ingresso para a visitação desses ítens de luxo e fama. Seria uma boa forte de renda para a universidade e de turismo para Brasília.
Suplico ao Reitor Roberto Aguiar para não vender este 4 ítens famosos da UnB. Eles - assim como o famoso ex-reitor Timothy - são parte da história da universidade brasileira."

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

IMÓVEIS DA UNB - LIXO E LUXO LEILOADOS


"Universidade de Brasília (UnB) entrega nesta sexta-feira (15/08) as chaves de 15 imóveis de luxo da instituição à Caixa Econômica Federal (CEF). Todos poderão ser leiloados, inclusive o apartamento duplex da 310 Norte ocupado pelo ex-reitor Timothy Mulholland até o começo deste ano. A decoração da cobertura custou R$ 470 mil e foi paga pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), com dinheiro que deveria ser destinado a pesquisas acadêmicas, segundo o Ministério Público." A matéria completa publicada pelo correioweb está aqui: clique.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

PALAVRAS ESQUECIDAS


POSPOR


Por depois, adiar, procrastinar.
Exemplo:
1. A reforma não deveria ser posposta.
2. Para que pospor o que podemos mudar agora?

ATENTADO À LIBERDADE SINDICAL DO ANDES

A PROPÓSITO DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA DE CRIAÇÃO DE UM SINDICATO NACIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO FEDERAL.


Quando, em 1988, a Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior - ANDES transformou-se, por decisão democrática de seus associados, em Sindicato Nacional, tornou-se o ANDES-SN representante legítimo dos docentes de todas instituições brasileiras de ensino superior.
Nesta condição, em seus 27 anos de existência, o ANDES-SN sempre se orientou pela luta em defesa da valorização do trabalho docente e da universidade pública, gratuita, autônoma, democrática, laica e de qualidade socialmente referenciada. Mais do que isso, a partir da compreensão política da necessidade concreta de articular suas lutas com as lutas do conjunto da classe trabalhadora, o sindicato se pautou pela preocupação de jamais apartar a universidade, o trabalho acadêmico e a atividade política e sindical da dura realidade social em que estamos inseridos.
Assim articulado, o ANDES-SN nunca se ausentou do debate das grandes questões nacionais. Infelizmente todo esse esforço não foi suficiente para deter o processo de desvinculação da educação de suas verdadeiras finalidades em relação à sociedade. Reagimos com preocupação à situação desastrosa da educação e ao avanço do processo nefasto de sua privatização e mercantilização, a desvalorização contínua do trabalho docente e os ataques sistemáticos dos governos de plantão contra a universidade pública, situação que se coloca em xeque este importante patrimônio do povo brasileiro. Para além disso, assiste-se no país a generalização de práticas anti-sindicais, a crescente subordinação do movimento sindical ao Estado, ao governo e à patronal e os ataques sistemáticos que vêm sendo desferidos contra o sindicalismo autônomo, classista e combativo, do qual o ANDES-SN é expressão.
Nesse contexto, o empenho sistemático do governo Lula, no sentido da cooptação e da domesticação dos movimentos sociais e dos sindicatos, visa garantir que os organismos construídos pela classe trabalhadora sejam imobilizados e se tornem a garantia segura de que não haverá resistência à continuidade da implementação da agenda neoliberal imposta à sociedade pelos governos que se sucederam no poder nas últimas décadas.
A constituição artificial de um ente pretensamente sindical na base do ANDES-SN (Proifes), pelo governo Lula, pela CUT e pelas forças políticas que o apóiam, insere-se neste quadro e representa uma ameaça para o SINDICATO NACIONAL e para toda a nossa luta em defesa da Universidade e da valorização do trabalho docente.
É nesse cenário que compreendemos a publicação no Diário Oficial da União e em outros órgãos da imprensa, da convocação de uma assembléia, para o dia 6 de setembro, na sede da CUT em São Paulo, com o objetivo de criar um sindicato nacional de Professores do Ensino Público Federal (Universidades Federais), conforme deliberado no IV encontro nacional do Proifes.
O ANDES-SN sempre defendeu a independência dos sindicatos e entidades sociais do aparelho do estado, o livre direito de organização e de reunião e não renunciará a estes princípios. No entanto, não há como deixar de identificar nessa convocação a tentativa de criar uma nova entidade na enviesada perspectiva da vinculação estreita com o governo e da fragmentação da organização e da luta que os docentes do ensino superior têm conduzido na defesa de políticas efetivas para mudar a realidade da educação no país e para conquistar as devidas condições de trabalho nas nossas universidades.
Confiamos que, mais uma vez neste momento, os docentes das universidades federais saberão dar a devida resposta a mais esta tentativa de destruir nossa unidade de ação e o Sindicato Nacional que efetivamente tem feito o combate na defesa de nossos princípios, ideais e propostas democraticamente construídas pela categoria.


Brasília, 14 de agosto de 2008




Diretoria do ANDES-SN

Universidades públicas não poderão cobrar taxa de matrícula


"Universidades públicas não poderão cobrar taxa de matrícula

Correio Braziliense.com.br

Publicação: 13/08/2008 22:05

As universidades públicas de todo o país não poderão mais cobrar taxa de matrícula. A decisão foi tomada por maioria, no final da noite desta quarta-feira (13/06), pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A mudança foi analisada durante julgamento de recurso extraordinário protocolado por sete candidatos aprovados no vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Ainda nesta noite, a medida foi estendida a todas as universidades públicas do país. A nova regra valerá para as matrículas realizadas a partir de hoje. Os estudantes que já pagaram as taxas podem recorrer à justiça para tentar reaver o dinheiro."

É um golpe para os privatistas, timotistas e neo-timotistas. Essa gratuidade deveria ser implementada em todas (ou quase) as taxas da UnB. Mas com a vitória de determinados candidatos, é possível que haja a taxa do banheiro (para usá-lo, tem que colocar moeda na roleta), a taxa do banco (pagar para sentar nos bancos), a taxa do estacionamento, a taxa para retirar o boleto para pagar a taxa, etc.

ABRAM OS OLHOS!

MUITA GENTE QUE TEM COMPROMISSO COM AS FUNDAÇÕES, GERADORAS DE LUCROS E CAPTADORAS DE RECURSOS PÚBLICOS, SÃO PRÓ-TAXAS.
USAM O BEM PÚBLICO PARA PRIVATIZAR A EDUCAÇÃO.

Cuidado com o candidato a reitor!
O Prof. Pimentel & cia S. A. é visceralmente ligado às fundações.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Estudantes ocupam a reitoria da UFMS


Ocupação da Reitoria na UFMS:
Desde quinta-feira os estudantes ocupam a reitoria, com reinvidicações como paridade, reabertura do restaurante universitário e melhorias no alojamento estudantil. Veja aqui matéria do UOL.

Alguns dão como certa a ida de uma ex-professora da UnB especializada em gestão de crises de ocupação de reitoria para assessorar o reitor da UFMS.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ainda é cedo para a campanha


Hoje, 11 de agosto, 7:20h: um membro do UnB Livre chega na ala sul do Minhocão e na entrada encontra uma circunspecta servidora distribuindo um folheto, grande, A3, colorido e estampado nas duas faces (com foto) a proposta de campanha para reitor do prof. José Geraldo de Souza Jr.

Hoje, 19:10h: O mesmo membro do UnB Livre abre o email e vê estampada a seguinte Nota da Comissão Organizadora de Consulta:

"OFÍCIO CIRCULAR N. 1/2008
Brasília-DF, em 11 de agosto de 2008.
Á Comunidade Universitária
Com relação a Consulta á Comunidade relativa a escolha de reitor da Universidade de Brasília, a Comissão Organizadora de Consulta - COC informa que, na forma do Art. 9º da Resolução n. 17/2008, que regulamenta a Consulta à Comunidade Universitária, a participação de candidatos em atividades de campanha eleitoral, somente será permitida quando a COC estabelecer a data de início das mesmas.
A realização de atividades de campanha fora do prazo estabelecido poderá ocasionar as sanções previstas nos Art. 10, §2º e 12 da Resolução n. 17/2008.
Atenciosamente,
David Verger Fleischer
Presidente"

domingo, 10 de agosto de 2008

O Presidente da ADUnB propõe esquecermos o passado da UnB



A gestão da ADUnB sob nova direção, presidida pelo Prof. Flavio Botelho, se manifestou em relação às eleições para reitor da UnB, em matéria assinada pela jornalista Helena Mader no Correio Braziliense de hoje.
A manifestão é uma êmese do obscurantismo:

"O presidente da AdUnB, Flávio Botelho, explica que a entidade quer organizar debates com grande representatividade. Ele acredita que o futuro da universidade será o centro das discussões e que as críticas às gestões anteriores têm que ficar em segundo plano. “Precisamos discutir a universidade que nós queremos, debater formas de melhorar o ensino e obter excelência em pesquisas. Nossa preocupação maior é identificar os problemas para construir um futuro melhor para a UnB”, destacou Flávio Botelho."

O nobre professor Botelho quer apagar o passado, negar a ligação de si, de sua gestão e sobretudo de alguns reitoráveis amigos seus, com a tenebrosa gestão do ex-reitor Timothy Mulholland. A ruptura com o passado é a desmemorização do que somos. A queima do passado é manter os graves problemas administrativos e acadêmicos que aqueles ex-gestores cravaram no espírito da comunidade da UnB. O prof. Botelho nem ao menos tange a questão da modus vivendi administrativo dentro da Instituição.

Negar o passado é negar a ação de centenas de professores, centenas de funcionários e milhares de estudantes que vêm garantindo o caráter público, zelando pela moralidade e pelo patrimônio da Instituição.

Em sua obra extraordinária "História universal da destruição de livros", o sociólogo Fernando Báez, demonstra que desde os sumérios até hoje, a destruição de livros é uma ação deliberada e meticulosamente estudada. A queima de livros é a queima do registro histrórico de um povo, de uma comunidade ou de uma fase da história; é um ato perpetrado por asseclas do poder vigente, e, surpreendentemente, muitas vezes por intelectuais.

O prof. Flavio Botelho visa queimar o livro da história da UnB ao negar o seu passado recente. Uma estratégia que revela o verdadeiro personagem e o seu papel na condução do Sindicato da categoria docente e na Instituição Universidade de Brasília.

O grifo na matéria da jornalista é nosso. A foto do prof. Botelho foi retirada da SECOM UnB.

sábado, 9 de agosto de 2008

Por que o senhor quer ser reitor?


Os professores candidatos que são aspirantes à reitoria da UnB, declarados ou apontados pela mídia: Jorge Antunes, Márcio Pimentel, José Geraldo, Ivan Camargo, Volnei Garrafa e Michelângelo Trigueiro.
Estão correndo e alguns devem se esfalfar pelo caminho.
Novos candidatos ou candidatas podem surgir.
Vão prometer e se comprometer com o projeto da melhor UnB de todos os tempos. Alguns possuem fórmulas, cálculos, técnicas e um verniz messiânico na atitude.
Alguns falarão que os colegas e a comunidade os escolheu a concorrer.
São argumentos comuns.
Tornar-se reitor depende sobretudo de vontade própria. Ninguém é obrigado a ser reitor.
A resposta ou a falta dela, para uma pergunta mais profunda, pode revelar muito mais do candidato do que o seu programa, sua plataforma e os seus apoios.
A pergunta oculta é:

POR QUE O SENHOR QUER SER REITOR?



IMAGÉTICA


A abertura oficial das Olimpíadas 2008 na China foi um espetáculo pictórico e eletrônico jamais visto nesse planeta. Quem assistiu pode ficar extasiado, estupefato, dominado diante da beleza plástica, das cores marcantes e diversas e da delicadeza de algumas passagens.

Alguns milhares de teses e milhões de comentários serão publicados em quase todos os idiomas da Terra. Este comentário se insere nessa última categoria ao interpretar uma cena obscurecida pela grandiosidade do resto do espetáculo.

A China emerge definitivamente como potência e pode se vaticinar que, a incerteza da hegemonia de poder mundial entre o 11/9 e o 08/08/08 está definitivamente preenchida pela nova potência mundial. O espetáculo custou 41 bilhões de dólares. Uma soma que não deverá ser saldada pelo retorno imediato do evento. Este foi o custo de termos uma marca indelével nas mentes ocidentais da China diversa, jovem, determinada e forte.

Para se contrapor ao espetáculo, chama a atenção uma cena que demonstra como a China pretende manter a sua intransigência à desunião das etnias, amalgamar o mosaico de culturas que a compõe e ao desafio ao regime que lá vige. A condução da bandeira chinesa e o seu hasteamento foram conduzidos por oito (o oito mítico) militares empertigados, em cadência rígida, homogênea e autômata. A beleza da marcha militar está na cadência e na rigidez absoluta dos seus soldados-dançarinos. A marcha-dança é angulosa, sem concessões a arcos, hipérboles ou elipses. A abertura de uma olimpíada sempre teve como mote a paz entre os povos, embora o pano de fundo seja a disputa entre potencias e a autopropaganda de regimes políticos.

A abertura das Olimpíadas deveria ter um caráter estritamente pacífico, de união e tolerância entre os povos. Esse espírito contrasta com qualquer referência militar. A cena dos militares conduzindo e hasteando a bandeira nacional chinesa, emblematicamente contaminou o espírito das olimpíadas. A China avisa ao mundo que os jogos entre países (esportivos, comerciais, etc) e o entrosamento entre os povos somente poderão ser possíveis com a guarda da nação (a bandeira) por uma força militar rígida, homogênea e inflexível. Assim avisa a China ao mundo: não é possível a guarda exclusiva do nacionalismo chinês sem a força militar. Essa força militar estará presente ostensivamente em todos os momentos de negociação, confronto e disputas. Essa mensagem parece ser também dirigida ao consumo interno. Esse não é um bom sinal aos povos que querem se autodeterminar e que desejam mais justiça nas relações internacionais.

Esta seção é um exercício livre e libertador de interpretar as imagens do mundo. Não se propõe a ser A Verdade.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

PALAVRAS ESQUECIDAS


CONVESCOTE

Significa piquenique.
Exemplo:
1. Os jovens reuniram-se em um convescote no gramado.
2. Um convescote foi o auge do encontro.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

GENEALOGIA


Essa seção do blog, inaugurada hoje, analisa sinteticamente a história de famílias viventes ou extintas da sociedade brasileira. De caráter ficcional, serve como um exercício de imaginação livre e criadora.

FAMÍLIA FINATECCHIA

Surgida na Idade Média, na fase denominada "Grande Abuso", a família F. é composta por cerca de 6 a 8 patriarcas, suas esposas, mais de 30 concubinas e cerca de 300 filhos legítimos e bastardos. Servem-se de uma vassalagem lobotomizada e amorfa. A família F não é extensa embora mantenha bons relacionamentos com setores estratégicos da corte de determinados reinos e de comerciantes de papéis.
São pródigos comerciantes, o que faz alguns de seus membros localizar a origem da família em épocas mais remotas, no tempo dos fenícios. O certo é que a origem é multiétnica, baseada em casamentos arranjados entre a vontade de trapecear e a compulsão pelo acúmulo de moedas. De fato, como principal atividade, seus membros se dedicam com afinco quase exclusivo à Numismática.
Hoje em decadência vertiginosa devido ao ataque de uma estranha doença incapacitante e esterilizante, denominada pelos epidemiologistas como Mutação Polimórfica Do Fator Tacape, a família F. encontra-se com dois dilemas. O primeiro é a endogamia entre pares; e a segunda é a falta de novas fontes de renovação da coleção de moedas.
A tentiva de vender cópias falsificadas de moedas raras, fabricadas em um páis da Ásia Oriental, à grande parte de seus clientes, fez cair em descrédito as atividades administrativas e econômicas da Família. Fadados à extinção como família, os Finatecchios investem grandes somas em um projeto de retorno aos anos de opulência e fertilidade, na esperança última de sobreviver, mesmo que na forma de uma quimera. As análises estatísticas científicas indicam que, pela lei de Darwin e de Lavoisier, os Finatecchios evoluirão em ramos genealógicos distintos, mas ainda presos aos seus talentos primórdios.
Por enquanto, ao que parece, permanecerão as próxima gerações lamentando a falta de novas fontes e com um alto dispêndio pela busca de bons esconderijos para a sua coleção.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

PALAVRAS ESQUECIDAS


RECATO

Cautela, resguardo, prudência, honestidade, modéstia.
Exemplos:
1. Um professor ou uma professora com recato é um predicado importante para um reitor ser escolhido.
2. Falta recato naquela senhora.

Um curso com nota 5 no ENADE e CP na UnB: regozijo ou preocupação?


O MEC divulgou as notas do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e de um novo instrumentod e avaliação denominado Conceito Preliminar (CP). O CP considera índices como a qualificação do corpo docente,a infra-estrutura do curso e o programa didático-pedagógico. As áreas avaliadas foram: Biomedicina, Educação Física, Agronomia, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Tecnologia em Radiologia, Tecnologia em Agroindústria, Terapia Ocupacional e Zootecnia.

A UnB teve apenas um curso com nota máxima (5): Educação Física.


Esse é um motivo de regozijo para o curso e de reconhecimento de toda a comunidade do DF.

A UnB possui 58 cursos atualmente, alguns com mais de 40 anos de funcionamento.

A UnB possui o segundo maior orçamento de Instituição Federal de ensino do país.

Movimenta entre 500 a 700 milhões de reais anuais (estimados).

Possui um corpo docente qualificado (>80% de doutores).

1800 professores, 2500 funcionários e 30 mil estudantes (estimativas).

> de 45 programas de pós-gradução

UM CURSO (APENAS) COM NOTA MÁXIMA NO ENADE E O CP.


Um curso não se faz da noite para o dia. Os cursos são consolidados por um processo longo de investimentos em seus segmentos. Com tempo, dedicação e seriedade.
O resultado do ENADE e do CP, divulgados pelo MEC, atestam de forma irrefutável que as políticas educacionais (?) implementadas (?) pela gestão tenebrosa e seus algozes do ensino na UnB, não era algo sério. Não era algo condizente com o nome que a UnB ostenta. Puro marketing e jogo de cena, para esconder a siamesca relação de incompetência com má fé.
Nós precisamos reerguer a UnB desta pantomima de educação que aqueles bufões representaram na última década. Queremos uma UnB pública, vocacionada para a qualidade democrática, crítica e autocrítica.
Chega de politicagem de terceira e de privativismo.

A UnB vai fazer uma nova Educação.

A UnB será Livre


terça-feira, 5 de agosto de 2008

IMAGÉTICA: três casas rurais

Três casas. Três locais de vivências. O que as separa? Há alguma maior? Elas são diferentes pelas cores? Imagine uma só. Ou melhor, tape com a mão a primeira e a segunda e observe a terceira. Que sensação passa? Faça o mesmo com as outras duas. Qual é a sensação? Há o vazio na imagem. São três casas que se complementam. Três locais de vivência. Geram, participam , moldam vivências diferentes, mas uma não está completa sem a outra.

Os professores da UnB são ricos?


Alguns são.
O IPEA divulgou que a classe média já é maioria no Brasil (veja matéria aqui). Ainda segundo o Instituto: "conceitua como pobre o indivíduo que tem renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 207,50) e o rico, aquele que pertence a uma família que possui renda mensal igual ou superior a 40 salários mínimos (R$ 16.600,00).".
Vamos supor que um docente titular, com adicionais e anuênios, ganhe R$ 8.000,00 líquidos ao mês. Considerando um cargo de confiança ou administração ou ainda, consultoria de uma Fundação, uma função não remunerada mas passível de "verba de representação", este montante atinja R$ 11.000,00 mensais. Considerando que este professor viaja muito, é uma "sumidade" (não confundir com sumir freqüentemente), de saberes indiscutíveis (seja lá no que for), reconhecido (bem ou mal) pelo mundo acadêmico e então receba diárias de R$ 300,00. Uma viagem ao exterior não dura menos do que uma semana. Somando-se temos mais R$ 2.100,00. O total são R$ 13.100,00. Por baixo, modestamente. Ainda não é rico. Mas se for casado com uma outra professora, empresária ou funcionária pública em condições semelhantes? Aí sim, a renda familiar ultrapassa e muito o mínimo necessário para ambos os cônjuges, serem considerados ricos.

Se esse é o seu caso professor e professora, PARABÉNS! Seu saber fez de você um RICO! E rico no Brasil é uma casta rara. Pode usufruir de viagens em Primeira Classe, tomar Ruinart Exclusive à beira de um lago Suíço, casar-se em Paris, usar relógio Patek Philippe e colecionar miudezas tipo carros antigos, relógios, talheres, quadros, etc.

E aqueles que não são ricos? Ora, são a classe média e poderão vir a ser ricos, um dia...se souberem fazer o que os ricos sabem fazer para chegar lá. Basta olhar o passado dos ricos. Mais pedagógico é difícil.

Se você quer pegar um peixinho, pode ficar em águas rasas. Mas se quer um peixe grande, terá de entrar em águas profundas”


David Lynch. Diretor de cinema. Dirigiu "Twin Peaks", Veludo Azul, Cidade dos Sonhos, O Homem Elefante, entre outros. Estará em Brasília dando uma palestra nessa semana.
Foto de Carla Menegheni - G1

Encapuzados invadem sede da Conlutas em São José e atiram contra operários


Invasores pretendiam impedir fundação de associação de operários da Revap

Diego Cruz da redação do Opinião Socialista
Lucas Lacaz, especial ao PSTU
Um crime bárbaro contra a livre organização dos trabalhadores. Nesse dia 1º de agosto, sexta-feira, estava marcada a assembléia para a fundação da associação dos trabalhadores terceirizados da construção civil da Revap, a refinaria da Petrobras em São José dos Campos (SP). Os operários resolveram fundar uma associação pois o sindicato da categoria, ligado à CUT, é amplamente repudiado pela base e não representa os interesses dos trabalhadores.

Ataque brutal
A assembléia começou às 18 horas na sede da Conlutas, no centro de São José. Às 18h10, quando já havia 70 trabalhadores no prédio e alguns operários ainda chegavam ao local, cerca de 60 homens invadiram violentamente o prédio. Testemunhas afirmam que os invasores chegaram ao local em um ônibus. Encapuzados e portando armas de fogo de grosso calibre, depredaram o prédio e os carros estacionados no local. "Estavam com escopetas, metralhadoras, bombas, e todo tipo de arma; chegaram a atirar e soltar rojões contra os trabalhadores" , afirmou ao Portal do PSTU José Donizete de Almeida, da Coordenação da Conlutas do Vale do Paraíba.

Um operário foi atingido por um tiro na mão. Os homens encapuzados também roubaram a ata, estatuto e demais documentos da assembléia, demonstrando a clara intenção de impedir a fundação da associação. Permaneceram dez minutos no prédio e fugiram, deixando para trás um rastro de destruição e quase uma vítima fatal.

"Exijo uma investigação profunda sobre esse ataque contra a livre organização dos trabalhadores" , afirmou Donizete. A organização da associação ia contra muitos interesses. "A fundação da associação desagradava a Petrobras, as empreiteiras e o sindicato da Construção Civil, ligada à CUT" , denunciou ainda Donizete.

Apesar do ataque e do seqüestro dos documentos, a associação foi fundada. "Não vai ser isso que vai nos abalar, estamos com a cabeça erguida e fundamos a associação, mesmo com o sangue dos trabalhadores" , declarou o dirigente da Conlutas, que ainda chamou a todas as entidades do movimento sindical e popular a repudiar esse bárbaro ataque.

Vitória contra os patrões e a CUT
Os trabalhadores da Construção Civil da Revap protagonizaram uma das principais mobilizações operárias desse primeiro semestre. Indo contra a direção do próprio sindicato, ligado à CUT, os trabalhadores buscaram o apoio da Conlutas para realizar uma forte greve. A mobilização durou um mês e terminou com uma contundente vitória.

A Petrobras e as empreiteiras, porém, foram para o ataque. Nas últimas semanas anunciaram centenas de demissões, incluindo as principais lideranças da greve. A direção da Petrobras chegou a chamar e autorizar a entrada da tropa de choque na refinaria para reprimir uma manifestação dos operários contra as demissões.

As mobilizações reforçaram para os trabalhadores a necessidade de uma entidade alternativa ao sindicato cutista, amplamente repudiado na base da categoria. O sindicato da CUT desconta mensalmente 1% dos salários de todos os trabalhadores. Isso garante uma receita que ultrapassa R$ 1 milhão ao ano, mesmo a entidade tendo pouquíssimos filiados.

Daí dá pra se ter uma idéia dos interesses que estão contra a organização independente dos operários da refinaria.

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Episódio é exemplo lamentável de gangsterismo sindical

[01/08] Sede da Conlutas em São José sofre atentado a tiros

A sede da Conlutas Vale do Paraíba, em São José dos Campos, foi alvo de um grave atentado à mão armada no final da tarde desta sexta-feira, 1º de agosto. Por volta das 18 horas, no local estava sendo realizada uma assembléia para fundação de uma Associação de Trabalhadores da Construção Civil.

Na sede da Conlutas, que fica em uma área pertencente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, estavam reunidos os trabalhadores terceirizados da Revap, refinaria da Petrobras.

Segundo testemunhas, cerca de 60 homens armados, alguns encapuzados, invadiram o local com gritos, ameaças e tiros. Houve quebra-quebra e as instalações da sede, móveis e três veículos do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que estavam estacionados no local, foram depredados e alvejados. Um trabalhador foi baleado e levado ao Pronto Socorro da Vila Industrial.

Durante a invasão, nada de valor foi roubado. Apenas documentos relativos à fundação da Associação foram levados, tais como a ata e a lista de presença da assembléia.

Os fatos são de extrema gravidade. É um dos piores exemplos de gangsterismo sindical, em que a violência e o banditismo são utilizados contra os trabalhadores.

O objetivo da assembléia era a criação de uma nova organização dos trabalhadores da construção civil, que, de certa forma, seria uma "ameaça" à representatividade do Sindicato da Construção Civil, filiado à CUT, e também às empresas prestadoras de serviço da Petrobras.

O sindicato cutista foi rechaçado pela categoria na recente greve de 31 dias, ocorrida de 16 de maio a 16 de junho. Os trabalhadores rejeitaram este sindicato na condução das negociações e criaram uma Comissão de Negociação, independente da entidade sindical.

Já a Petrobras e as empreiteiras têm feito uma forte perseguição aos trabalhadores. As empresas decretaram locaute e iniciaram um processo de demissão em massa. A repressão atingiu o ponto alto com a invasão da Tropa de Choque na refinaria no dia 10 de julho.

A Conlutas e os trabalhadores terceirizados da Revap exigem o imediato esclarecimento sobre o papel do Sindicato da Construção Civil, filiado à CUT, neste acontecimento. Exigimos o mesmo em relação à Petrobras e ao consórcio de empreiteiras que realizam as obras de ampliação da refinaria.

Estamos diante de um grave crime que deve ser repudiado por toda a sociedade. Cobramos dos governos Federal, Estadual e Municipal atitudes imediatas no sentido de identificar e punir os responsáveis por esse crime. O direito de organização dos trabalhadores é garantido pela Constituição e é dever do Estado garanti-lo.

Este é mais um episódio lamentável da criminalização da luta e da organização dos trabalhadores, que temos visto crescer em nosso país no último período. São os interditos proibitórios, a interferência do Estado e das empresas na organização dos trabalhadores (como demonstra a tentativa de dividir o Sindicato dos Metalúrgicos de São José com a criação um sindicato na Embraer), a demissão de dirigentes e ativistas sindicais e, agora, a utilização de jagunços armados para impedir uma reunião de trabalhadores.

Vamos dar continuidade e ampliar a campanha contra a criminalização da luta dos trabalhadores e chamamos todos os sindicatos, entidades dos movimentos sociais, partidos e organizações democráticas a repudiar este crime contra a organização sindical e democrática da classe trabalhadora.

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Nota de repúdio ao ataque armado à sede da Conlutas em São José dos Campos

No dia 01/08/2008 , um grupo armado invadiu a sede da Conlutas em São José dos Campos/SP, deixando um trabalhador ferido à bala. Os trabalhadores terceirizados da Revap se reuniam em assembléia que iria fundar uma associação de trabalhadores da Construção Civil para representá-los, já que durante os 31 dias de greve (encerrada em 16 de junho) foram abandonados pelos dirigentes sindicais do Sintricom (CUT), que mesmo diante da repressão policial na refinaria e das centenas de demissões, ordenadas pela direção da Petrobrás, ou seja, com a conivência direta do Governo Lula, nada fizeram para defender os trabalhadores e a Comissão eleita.

Em nota, o Sindicato dos Metalúrgidos de São José dos Campos exige o "imediato esclarecimento sobre o papel" do Sintricom-CUT nesse ataque que lembra as ações de gângsteres que os pelegos utilizavam na época da ditadura militar contra os trabalhadores e os ativistas combativos. Também as direções da CUT e das demais centrais sindicais devem, prontamente, se posicionar repudiando esse ataque.

A invasão armada da sede de uma organização do movimento operário é inaceitável. O método das agressões físicas e ataques de gângsteres deve ser repudiado firmemente por todos os sindicatos, organizações de esquerda e democráticas, como primeiro passo para bani-lo do movimento operário.

Nos solidarizamos com os trabalhadores terceirizados da Revap e os dirigentes e ativistas da Conlutas. Abaixo as agressões físicas e os ataques de gânsteres no movimento sindical.

Diante desse ataque à Conlutas e aos trabalhadores terceirizados da Revap propomos uma campanha nacional de solidariedade e a exigência de organização imediata de uma comissão independente de averiguação formada por sindicatos, organizações democráticas e políticas da esquerda, para chegar aos executores e responsáveis por esse ataque repugnante, determinando a expulsão pública de todos os envolvidos de qualquer organização do movimento operário.

São Paulo, 2 de agosto de 2008

Liga Estratégia Revolucionária - Quarta Internacionacional

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

PALAVRAS ESQUECIDAS


PUDOR

Sentimento de vergonha ou timidez em relação à tudo que é desonesto; recato.
Exemplos:
1. A falta de pudor é hereditária ou adquirida na convivência com meliantes?
2. Nós temos o pudor de não difamar.

O Consuni forma o grupo que coordenará a eleição para reitor


"Consuni define comissão eleitoral

Grupo que vai organizar a consulta será paritário.
Representantes dos três segmentos já foram escolhidos

Luciana Teixeira
Da Secretaria de Comunicação da UnB

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade de Brasília (UnB) definiu, na tarde desta sexta-feira, 1 de agosto, os integrantes da Comissão Organizadora de Consulta (COC), responsável por organizar o processo eleitoral da UnB. Representantes dos três segmentos da universidade - servidor, professor e estudante - vão formar a comissão.

Para compor a Comissão Eleitoral, os servidores indicaram Carlos Rodrigues da Costa Junior e Carlos Alberto Diniz (suplente). Para representar os docentes, foram nomeados David Fleischer, do Instituto de Ciência Política, e como suplente Marisa Borges, do Instituto de Psicologia. Os estudantes serão representados por Victor Alexandre de Oliveira Silva (Educação Física) e, como suplente, Eduardo Zanata (Letras).

A eleição vai ocorrer nos dias 17 e 18 de setembro, com segundo turno nos dias 24 e 25 do mesmo mês. As chapas concorrentes devem ser compostas por dois membros, e têm até o dia 18 de agosto para se inscreverem."

domingo, 3 de agosto de 2008

PALAVRAS ESQUECIDAS


ROCIO

Significa orvalho.
Exemplo:
1. Ao amanhecer caminhamos com os pés descalços na grama umidecida pelo rocio.
2. Podíamos sentir o odor doce do rocio no acampamento.

Foto de C. Novakovsky

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

PALAVRAS ESQUECIDAS


BREJAL

Brejo extenso; pântano.
Exemplos:
1. Atravessamos o brejal rapidamente.
2. As denúncias formaram um brejal onde estão atolados os antigos administradores.