A gestão da ADUnB sob nova direção, presidida pelo Prof. Flavio Botelho, se manifestou em relação às eleições para reitor da UnB, em matéria assinada pela jornalista Helena Mader no Correio Braziliense de hoje.
A manifestão é uma êmese do obscurantismo:
"O presidente da AdUnB, Flávio Botelho, explica que a entidade quer organizar debates com grande representatividade. Ele acredita que o futuro da universidade será o centro das discussões e que as críticas às gestões anteriores têm que ficar em segundo plano. “Precisamos discutir a universidade que nós queremos, debater formas de melhorar o ensino e obter excelência
O nobre professor Botelho quer apagar o passado, negar a ligação de si, de sua gestão e sobretudo de alguns reitoráveis amigos seus, com a tenebrosa gestão do ex-reitor Timothy Mulholland. A ruptura com o passado é a desmemorização do que somos. A queima do passado é manter os graves problemas administrativos e acadêmicos que aqueles ex-gestores cravaram no espírito da comunidade da UnB. O prof. Botelho nem ao menos tange a questão da modus vivendi administrativo dentro da Instituição.
Negar o passado é negar a ação de centenas de professores, centenas de funcionários e milhares de estudantes que vêm garantindo o caráter público, zelando pela moralidade e pelo patrimônio da Instituição.
Em sua obra extraordinária "História universal da destruição de livros", o sociólogo Fernando Báez, demonstra que desde os sumérios até hoje, a destruição de livros é uma ação deliberada e meticulosamente estudada. A queima de livros é a queima do registro histrórico de um povo, de uma comunidade ou de uma fase da história; é um ato perpetrado por asseclas do poder vigente, e, surpreendentemente, muitas vezes por intelectuais.
O prof. Flavio Botelho visa queimar o livro da história da UnB ao negar o seu passado recente. Uma estratégia que revela o verdadeiro personagem e o seu papel na condução do Sindicato da categoria docente e na Instituição Universidade de Brasília.
O grifo na matéria da jornalista é nosso. A foto do prof. Botelho foi retirada da SECOM UnB.
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