Alguns são.
O IPEA divulgou que a classe média já é maioria no Brasil (veja matéria aqui). Ainda segundo o Instituto: "conceitua como pobre o indivíduo que tem renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 207,50) e o rico, aquele que pertence a uma família que possui renda mensal igual ou superior a 40 salários mínimos (R$ 16.600,00).".Vamos supor que um docente titular, com adicionais e anuênios, ganhe R$ 8.000,00 líquidos ao mês. Considerando um cargo de confiança ou administração ou ainda, consultoria de uma Fundação, uma função não remunerada mas passível de "verba de representação", este montante atinja R$ 11.000,00 mensais. Considerando que este professor viaja muito, é uma "sumidade" (não confundir com sumir freqüentemente), de saberes indiscutíveis (seja lá no que for), reconhecido (bem ou mal) pelo mundo acadêmico e então receba diárias de R$ 300,00. Uma viagem ao exterior não dura menos do que uma semana. Somando-se temos mais R$ 2.100,00. O total são R$ 13.100,00. Por baixo, modestamente. Ainda não é rico. Mas se for casado com uma outra professora, empresária ou funcionária pública em condições semelhantes? Aí sim, a renda familiar ultrapassa e muito o mínimo necessário para ambos os cônjuges, serem considerados ricos.
Se esse é o seu caso professor e professora, PARABÉNS! Seu saber fez de você um RICO! E rico no Brasil é uma casta rara. Pode usufruir de viagens em Primeira Classe, tomar Ruinart Exclusive à beira de um lago Suíço, casar-se em Paris, usar relógio Patek Philippe e colecionar miudezas tipo carros antigos, relógios, talheres, quadros, etc.
E aqueles que não são ricos? Ora, são a classe média e poderão vir a ser ricos, um dia...se souberem fazer o que os ricos sabem fazer para chegar lá. Basta olhar o passado dos ricos. Mais pedagógico é difícil.
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