domingo, 27 de julho de 2008

Um texto sobre clientelismo, voto e crime


O jornalista Luiz Carlos Azedo publicou uma matéria explicando em poucas palavras como funciona o esquema de milícias, política e drogas no Rio de Janeiro. O elo entre o cidadão e o criminoso é um contrato de venda amplamente vantajoso a esse último. Permite-se ao cidadão "viver" em troca do voto e do silêncio. Existem dois tipos de contratos: um escrito pela violência (coação) e outro pela letra do clientelismo.
O jornalista enfatiza as palavras do sociólogo Werneck Viana, de que o fenômeno não é localizado, somente carioca. Está em todas as grandes cidades. Pode-se dizer que está em todas as instituições.

Cusiosamente o clientelismo foi uma das marcas da gestão denunciada da ex-reitoria. Não são poucos os comentários e as denúncias de coação na UnB: verbal, processual, assédio, etc.

O texto do sagaz jornalista, que pode ser lido na íntegra aqui, poderia ser transposto à UnB, guardando as devidas proporções? Tire a sua conclusão.

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