segunda-feira, 21 de julho de 2008
Candidatos
A eleição para prefeitos e vereadores está na pauta política brasileira. As campanhas de candidatos a prefeitos e vereadores produzem enigmas como os personagens acima. Um misto de realidade trágica e cômica.
A UnB estará em setembro escolhendo o novo reitor. As campanhas municipais são pedagógicas. As campanhas dos candidatos a reitor devem ser políticas, no mais puro significado do termo: preocupada com a ética, com a postura democrática e comprometida com a verdade para todos.
Os atributos dos candidatos não devem ser fundamentadas em qualidades únicas. Alguns se colocam como os mais antigos. Outros como os mais experientes. Outros como os que detém inquestionáveis conhecimentos científicos. Outros por serem administradores experimentados. Outros porque se sentem ungidos por uma luz celestial que os predestinam a serem reitores.
Não basta ter experiência administrativa e ser comprometido com a privatização da UnB. Não basta ser um pesquisador produtivo e não ter um passado comprometido com irregularidades de gestão. Não basta ser douto em alguma especialidade e não conhecer a fundo de forma abrangente os anseios da comunidade acadêmica. Não basta ser um candidato de um grupo, descartando os anseios dos demais. Não basta querer, tem que merecer a confiança e o voto.
Tem que ser alguém que nos piores momentos desta crise que a UnB passou, esteve à frente corajosamente procurando a verdade. Os que se omitiram, que ficaram amoitados esperando a tempestade passar, sem estender a mão aos mais fracos, estes merecem a nossa mais robusta desconfiança. Omissos, descrentes , aproveitadores, oportunistas, insensíveis ou simplesmente distraídos - não interessa - qualquer destes adjetivos não coaduna com a altura moral de um reitor que a UnB necessita.
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