terça-feira, 11 de novembro de 2008

Licença-maternidade de 6 meses é direito da mãe e da criança e é direito conceder


O Senado Federal adotou na esfera do poder público a licença-maternidade de seis meses para o seu quadro funcional (veja aqui matéria do Correio Braziliense). Em outros órgãos, inclusive na UnB, essa matéria não está regulamentada e há setores com franca oposição ao período de seis meses. O principal argumento é o custo para a instituição, para empresa.
Se houvesse um aprimoramento moral mais apurado esssa polêmica estaria superada.
Menos ignorância sobre os efeitos benéficos da relação mãe-filho nos primeiros meses já seria suficiente para defender a licença de seis meses. Nesse período ainda ocorre uma organização de padrões anatômicos neurais que podem ser determinantes para a funcionalidade do cérebro na vida adulta. Experimentos com roedores e primtas demonstram claramente que uma relação pobre entre mãe e filho na primeira fase pós-nascimento pode ocasionar mudança permanente de padrões químicos cerebrais, deficiência na resposta comportamental adaptativa e na capacidade cognitiva.
Não há razões para duvidar que o mesmo acontece com humanos. O maior tempo de contato qualificado por um ambiente tranquilo e prazeroso do lar, pode ajudar muito no desenvolvimento da criança. A mãe se beneficia ao expressar um comportamento que lhe dá segurança para retomar a rotina de trabalho mais tarde.
A licença-maternidade é um dos caminhos para uma população mais feliz.
A UnB deveria adotar medida idêntica.
ADUnB e Asfub: essa é uma justa causa. Professor J. G. Sousa e Dr Médico Sousa: a licença maternidade de seis meses é justa e humana.

Nenhum comentário: